sábado, 14 de março de 2015

The Good and The Bad and where you draw the line

Como estava aborrecido e honestamente não estou a ver nada neste momento, apetece-me introduzir algo que pode servir como assunto de conversa sendo que já tive esta conversa com pessoas e honestamente vai sempre parar ao mesmo sitio.

DISCLAIMER:
Só se trata de uma opinião pessoal, esta completamente aberta para discussões, não me considero especialista de forma nenhuma e se alguém que for a ler isto compreenda melhor sobre literatura, cinema e tudo a volta desses campos me quiser corrigir sobre algum ponto esta no seu completo direito e eu até agradeço. Obrigado


Desde o inicio de tudo o que é entretenimento existe sempre uma barreira no momento de falar sobre isso por causa da qualidade do mesmo.. uns dizem que é bom, outros dizem que é mau e ninguém se consegue realmente decidir, depois claro chega sempre aquele gajo e diz "isso de ser bom e mau é completamente relativo sendo que cada pessoa tem uma percepção diferente sobre o que é bom e sobre o que é mau logo aplica-se em tudo e mais alguma coisa". Apesar desta frase estar correcta nem sempre se aplica em tudo, sim a definição de bom e mau é completamente arbitraria porque depende imenso que se esta a falar mas há que saber onde desenhar a linha e separar as coisas e chegar a uma conclusão.

Quando se trata de entretenimento como se define o que é realmente bom e realmente mau?

Existe uma forma simples de analisar isso sem realmente depender de opinião publica em que depende mesmo da percepção de cada um sobre o que é bom e mau. E termos de seguir uns certos passos para entender se aquele pedaço de entretenimento foi bom ou se foi mau.

1º O Objectivo:

Muita gente tende a esquecer isto quando se discute filmes, animes ou o que seja quando não se entende o objectivo do mesmo, no que pode gerar em discussões em que ninguém se entende e chegam a comparar coisas que nada faz sentido.

Cada série, filme, anime, jogo é sempre feito com um objectivo, seja ele contar uma historia, fazer rir, simplesmente entreter no sentido de se distratarem por um bocado sem pensarem muito. É com isto que alguns géneros são criados como Ecchi, Comedia, Drama, Sci-Fi, Fantasia, etc. Todos eles têm um objectivo e esse objectivo é sempre alcançado assim que a obra sai. Porque se uma pessoa vai ver um um anime Ecchi e vai reclamar de boobs ( algo que eu antes de ter pensado nisto já o fiz e admito ser um bocado retardado por ter feito ) bem sai-se um bocado mal MAS, aqui é onde se desenha a linha e vou explicar algo que honestamente os fãs anime não entendem.

Quando querem que o vosso tipo de historia, se queira levar a sério têm de ter em atenção ao que metem a volta, vou usar High School of the Dead como exemplo... porque muita gente acha que a historia é para se levar a sério quando que objectivamente falando aquilo é nada mais e nada menos do que um fanservice with zombies as an excuse. O que HSOD faz é basicamente tentar transmitir uma historia de sobrevivência ( como qualquer zombie story o faz.... que já chateia o conceito ) mas por causa do character design completamente absurdo ( em que todas elas têm grande knockers for some reason ) e também o mau uso de personalidades HSOD torna-se algo mais como brainless fanservice anime do que propriamente uma série com uma historia assim minimamente apresentável... mas isto é mau? não é, porque cumpriu com o objectivo que queria... o autor pode dizer o que bem lhe apetecer em entrevistas mas se um trabalho é apresentado de uma maneira esta a ser PARA esse mesmo objectivo. O que é mau de facto, é as pessoas não compreenderem esse mesmo objectivo e pensarem que é realmente algo completamente diferente enquanto na realidade não representa isso porque se aceitarem o objectivo pelo qual a serie foi feita mais fácil de ser serem entretidos ainda vai ser... um exemplo disto é Kill la Kill, se tentarem levar Kill la Kill a sério e irem reclamar de alguns detalhes não vão conseguir ver Kill la Kill como deve ser, agora se simplesmente virem aquilo como full over the top "não nos levem a sério sff" fun já ficam com um olhar completamente sobre a série porque entendem o objectivo da mesma. Eu falei em 2 que usam ecchi para vender mesmo por causa que é possivelmente o tema mais discutido a grande parte das vezes. Agora comprindo o seu objectivo faz dele bom ou mau? well let's find out.


2º Execução
Tendo o objectivo em mente, agora temos de pensar na sua execução... porque não interessa o quão bom o teu conceito seja, se tens uma horrível execução nada vai funcionar do que queres mesmo que seja o melhor conceito existente a face da terra!.

Ora bem o que é que se entende por execução... se pensarem em escrita, pensaram muito bem. Mesmo para um ecchi ou até qualquer género, é na escrita que se nota a diferença entre mau e bom. Se a tua escrita é confusa, previsível, dialogo horrível é normal que ninguém vai ver ou querer saber da tua série. Mas se pensarem minimamente  conseguem reparar o que faz uma boa série de uma má série, tem uma historia que é estabelecida, personagens estabelecidos ( sim é mais importante isto do que propriamente likeable characters ), em que a historia tenha um principio, meio e fim ( ou um meio interessante se for um Shonen ) e claro um dialogo que da para acreditar e não ser demasiado aborrecido ou too much. Tudo com meio termo é capaz de chegar a um sitio.

Quanto a historia ser confusa, podem e muito bem pergunta "e no caso de animes psicológicos/filosóficos ou daquelas séries com uma historia mais complexa? " e eis ao que eu respondo. Mesmo esses têm de saber estabelecer a historia e personagens, a parte confusa vem se tu estiveste atento ao dialogo e ao que se passou ou não. Grande parte dos 2deep4u animes só ficam classificados como confusos quando as pessoas não estão atentos a detalhes que basicamente contam o que realmente se passou, não é que esteja a chamar ninguém de burro mas tem de estar mais atentos em certos tipos de animes e se for bem executado nem vai ser preciso andar a pensar muito.

A execução basicamente existe para dar sentido a historia que quer ser contada, mesmo até em séries mais focadas em fanservice a execução existe, para se mostrar do melhor da melhor e mais original forma possivel porque se não vão ter aquele sentimento de "eu já vi isto antes logo não me puxa" e é normal que tenha.

Agora é neste ponto que pode-se falar bem de misturar estilos... há animes como HighSchool of DxD que tenta ter uma historia que quer ser levada a sério com uma dose de ecchi e se for a seguir a grande parte da fanbase o anime realmente só atrai os mais fãs de ecchi do que propriamente a historia, pelo que me contaram ( não confirmei logo vou cego aqui ) a sua source material parece estar num contexto completamente diferente daquilo que o anime deu, em que tem um tom mais normal e que a historia em si pode ser mais credível como uma boa historia do que propriamente algo só baseado em Fanservice como o anime foi... pode conter as mesmas cenas mas da forma como foi executada pode mudar muita coisa.

Um exemplo lindo de como uma mistura de Objectivo com Execução pode mudar a direcção de uma certa historia é Rahxephon, porque? Porque a manga é completamente diferente do anime, a manga é mais light hearted com uma mistura de Harem e mechas com uma pequena dose de simbolismo ( evangelion-ish). O anime é completamente o oposto, largou tudo o que era Harem e fanservice e focou-se em trazer a mesma historia, contada de forma diferente com um tom mais negro, simbólico e mais sério que tornou a série completamente diferente da manga... Um pode ser pior que o outro mas depende da pessoa que assim o escolher, mesmo existe uma diferença entre ambos e objectivamente o anime está com uma melhor execução da ideia do que propriamente a manga.


Bem tenho a certeza que mais pode ser adicionado e prefiro que sejam as pessoas a fazer isso. Mesmo assim se forem a discutir isto lembrem-se que têm de ir de uma forma mais objectiva, porque a parte subjectiva é sempre limitada para ser discutido porque todos nós sabemos que "cada um tem os seus gostos e os mesmos não se discutem" o que em si representa a melhor forma de se poder limitar a pessoa porque a mesma não falar sobre o que gosta.. e no momento em que fazes isso podes simplesmente não estar a partilhar nada e mais vale estares calado, sim disse isto mesmo. Logo tentem manter-se objectivos nas opiniões e perceber o porque de algo ser bom e ser mau e como é que existe uma diferença entre ambos e que mesmo que seja subjectivo há sempre limites para o mesmo. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Black Mirror


Hey! Querem uma série totalmente fixe que é uma pena que seja pequena mas que a mesma inclua os perigos dos avanços tecnológicos e como se pode fazer um twisted world por causa de Social Media, Reality Shows, Deus Ex-Ish stuff e entre outras coisas?

Claro que queres e isso chama-se Black Mirror!

Le Review

Black Mirror é uma série com 6 episódios em que todos eles são separados, cada um fala de um tema diferente e demonstra um mundo diferente em que o vilão aqui são as pessoas e possivelmente tecnologias avançadas. Um dos eps basicamente leva-nos a um mundo onde uma maquina é criada que possibilita a visualização de memorias instantaneamente atravês de um comando e podem ver as mesmas como se fossem reais, sendo que é gravado directamente do olho. E dessa forma o personagem principal desse ep conseguiu descobrir muita coisa sobre os "amigos" e mulher. Este é só um dos exemplos da série mas alguns dos episódios podem soar assustadores não porque tentam fazer para que seja isso mas como muitas das situações que acontecem.. podem acontecer de verdade... existem pelo menos 2 episódios aqui que é algo que poderia ocorrer nos dias de hoje e é por isso que assusta.

Quanto ao resto acho que a série tem uma personalidade por si, adapta-se a qualquer dos medos da pessoa e é uma série que em cada episódio pode gerar uma discussão entre amigos sobre o que viram.

Cenas da Vida e Vote Waldo

Black Mirror é possivelmente das melhores mini-séries britânicas ( sim IT'S BLOODY BRITISH YOU TWAT! ) de Sci-Fi que vi.... apesar de não ter visto umas, mas eu gosto deste tipo de Sci-Fi porque é mais perto da realidade do que propriamente Fiction e isso pode ser assustador dependendo de pessoa para pessoa. Well depois disto volto ao regular Animus logo não se preocupem.... 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Requiem For a Dream


Hey querem um filme que poderia ser a melhor campanha anti-drogas de sempre? possivelmente um dos filmes mais chocantes em termos de tema de drogas que possivelmente eu vi em toda a minha vida e de longe mantém-se como o filme mais deprimente que já vi na minha vida e se vocês são muito emocionais eu não recomendo a ver este filme porque pode ser muito forte ( e não estou no gozo ) mas como eu sou um Cold Hearted bastard é na boa vejo este filme com um sorriso na cara.

Le Review

A historia deste filme foca-se em duas personagens completamente diferentes Harry Goldfarb ( Jared Leto ) e Sara Goldfarb ( Ellen Burstyn ) em que os dois pelos vistos nunca se deram lá muito bem porque a primeira cena já é estranha em si.

Anyway estas duas personagens são importantes porque vão retratar diferentes lados do mundo das drogas e como é que ninguém esta realmente a salvo do vicio das drogas. Em que a historia da Sara conta como é que o vicio em si funciona em Drogas obtidas de forma legal ( Diet Pills ) e a historia do Harry mostra o outro lado que é a tentar fazer dinheiro  a vender droga Ilegal ( Cocaína ). Apesar de ambos serem completamente diferentes em historia vão dar ao mesmo caminho sendo que usam e abusam, começam a ver ilusões, sofrem do corpo ( principalmente o Harry que tem uma cena mesmo heartbroken por causa disso ) e como se não basta-se eles sofrerem fazem sofrer outros a volta deles. E demonstram isto de uma forma com impacto e diferente e a tocar uma belíssima musica quase o tempo todo com o nome do titulo "Requiem For a Dream".

Coisas da vida e Brocas das fortes

Requiem for a Dream é um filme muito bom para o campo para daqueles filmes com uma faceta mais deprimente mas não se preocupem que os filmes deprimentes acabam por aqui, pensei começar a primavera de uma melhor forma era com filmes destes mas sim voltarei a animes com outra cena deprimete! que bom certo?. Anyway Untill see you guys later 

The Road ( 2009 )


Hey querem um filme que se passa depois de um Apocalipse em que não tenha de forçar aliens, zombies, virose, doenças ou o que raio seja para se ter um bom filme? Se sim chegaram ao sitio certo porque isto é... The Road ( ou em portugues a estrada... mas se fosse realmente em Português este filme era cheio de Plot Holes ).

Le Review

Sem tendo noções temporais, este filme passa-se na America depois de ter sido devastada por algo que não é explicado, emque um homem e um rapaz têm de sobreviver e chegar aonde estar o mar e também onde esta mais quente.

É uma historia trágica sem realmente meter nomes ou dar a conhecer personagens. Sabemos que não são família em que eles têm de sobreviver da melhor forma possivel mesmo que tenham de matar outras pessoas para o fazerem e realmente o fazem, o filho tem que andar sempre a perguntar "Are we the good guys?" mas realmente é impossível ser bom ou mau quanto tens a tua vida na corda bamba o filme todo.

O Ponto especial do filme é a experiência do que é mesmo um mundo completamente destruído, sem cidades, sem agua, comida é escassa e sim o filme é extremamente cinzento e sem muita cor mesmo para ambientar o sofrimento que é. Existe muito para se pensar durante o filme.. coisas como "será que eu faria isto?"  porque é nos apresentado um filme que tem uma possibilidade de decisões e também como nós mudamos por completo quando nos tiram a cor e a vida ao mundo. É de facto uma experiência a que honestamente é boa para este tipo de setting.

Cenas da Vida e Survival

The Road é um filme impressionante pelo quão deprimente consegue ser mas ao mesmo tempo é um filme de exemplo de força do ser humano. Este filme é complicado coloca-lo em palavras sendo que é mais uma experiência visual do que propriamente um daqueles filmes com grandes dialogos e por ai. E como sempre eu posso dar-vos ainda mais para quem gostar de ler pode ler a obra no qual este filme foi inspirado chamado "The Road" por Cormac Mcarthy. Mas bem espero que tenham uma boa Semana e até a proxima review. 

quinta-feira, 5 de março de 2015

The Talented Mr.Ripley


Há muito que não escrevia uma review e para quem me conhece ver este filme na lista de ser reviewed deve ser outra surpresa considerando que eu sou um all action loving maniac. Anyway, The Talented Mr.Ripley é um filme estranho considerando que na primeira parte do filme parece dar a entender uma coisa e depois vai vira algo completamente do nada sem razão nenhuma aparente e acaba de uma maneira que honestamente fiquei mais tempo a pensar o que raios aconteceu.

The Review

Este filme começa numa pequena festa em que conhecemos Tom ( Matt Damon ) que pelos vistos sabe tocar piano muito bem e sair mentir claro. Ao saber mentir bem o Pai de um suposto amigo dele, Dickie Greenleaf ( Jude Law ), pede um favor ao Tom que é trazer o filho dele de volta da Itália para o estados unidos for some reason.

E a partir de aqui o filme começa mas a cena mais estranha é esta, o filme em si começa numa cena em que parece como se duas pessoas se conhecem e ficam amigas e sendo o Dickie um Free-Spirit que aceita amizades de qualquer idiota que lhe aparece a frente. Parece um filme totalmente normal de amizade entre dois rapazes e a noiva de um que poderia surgir em quase 10 tipos de filmes distintos em que um deles seria uma historia de homosexuais reprimidos sendo que tanto o Dickie e o Tom têm momentos... como o Dickie estar a tomar banho e o Tom ao lado.... enquanto jogam xadrez... hummmm. MAS NOPE de repente vira um psychopath killer movie sem razão aparente... é que nem vale a pena ficar "Oh não vou dar spoilers" porque realmente só por causa de uma personagem morre a outra fica um serial killer que mata tudo o que lhe aparece a frente e o que lhe convém... a pior cena disto tudo é que este segundo acto do filme sentiu-se que foi apressado para ver se lançavam o filme... porque basicamente saiu do nada, veio acelerar o pace do filme que parecia lento e agradável. Talvez era para dar um abanão ao filme para ver se animava mas nem precisava muito... havia outros tipos de filmes que isto poderia ter sido mas decidiram ir com um filme de um psicopata que acorda depois... de ter sido rejeitado por um gajo?.... é uma das teorias do filme mas hey!... It's just a Theory....


Cenas da vida e Barcos

Este é um filme que entretém, não é realmente algo de extraordinário mas sinto que o filme tinha potencial para ser muita coisa e decidiu ir por algo que realmente não foi a melhor escolha ou a escolha mais gira mas que se vai fazer. Se quiserem ver o filme recomendo vivamente para um sábado a tarde em que não têm nada para fazer e porque num sabado a tarde? porque o domingo é sempre reservado para melhores filmes como Birdemic e The Room. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

All you need is Kill


Bem, sendo que arranjei uma forma de ler mangas sem realmente me cansar decidi que possivelmente vou-me ficar a fazer review de mangas pequenas e para começar fui para uma Micro-manga ( 17 chapters ) que foi adaptado numa Light Novel com o mesmo nome em que a Arte esta nas mãos da mesma pessoa que tratou da arte para Death Note e vou ter de ser honesto... esta manga para a duração que tem é muito boa.


Le Review

Setting 
A historia é contada da perspectiva de  Kiriya Kenji em que ele é um novo Recruta para o United Defense Force para lutar contra uma raça de aliens chamados Mimics que querem destruir a raça humana por alguma razão... mas aqui esta uma coisa... esta guerra toda só serve de desculpa e de side story para o que realmente acontece. O que realmente acontece é que Kiriya Kenji morre na totalidade, isto é, cada vez que morre o mundo dele é reiniciado num certo ponto que neste caso é quando acorda na cama dele umas horas antes de irem para o campo de batalha. O que faz de diferente é que ele se lembra de tudo o que aconteceu durante a vida anterior dele e assim continua até encontrar uma forma de poder sair deste loop infinito. Nisto também conhecemos outra personagem com esse poder chamada Rita Vrataski que também tem o seu Loop. Eles os dois reconhecem isso e tentam trabalhar juntos para poder salvar a humanidade dos Mimics.

Sendo a série curta focam-se realmente nas coisas mais importantes e tudo como é contado é sempre o mais directo e resumido possivel e nunca se sente como apressado mas sim como concreto e ter a certeza que algo acontece e que todos os chapters tiveram o seu impacto.

Personagens

É aqui que a manga peca mas realmente não tem muito por onde se pegar realmente. Em termos de personagens só o Kenji e a Rita é que realmente interessam sendo que são eles as personagens principais da série e honestamente explicar as personagens seria basicamente a quebrar algo que normalmente tento fazer em todas as reviews.. que seria spoilers. Mesmo assim posso dizer coisas basicas. O Kenji é basicamente um rapaz normal e amigável.. até descobrir o "poder" dele em que se torna cada vez mais frio mas mesmo assim mantém a humanidade dele. A Rita é basicamente o mesmo se bem que temos uma backstory para ela, em que os pais dela morrem para o Mimics e ela quer mata-los a todos porque... sim... até tem um momento como o Eren de Attack on Titan com uma melhor art do que AoT pode ter feito.

Cenas da vida e Infinite Loops

All you need is Kill, é uma boa manga para ler em 2 horas ou num tempo livre sendo que 17 chapters lê-se relativamente bem. E para uma curiosidade.. existe um filme baseado na Light Novel / manga chamada the Edge of Tomorrow que basicamente é esta historia com o Tom Cruise e Emily Blunt. Eu ainda tenho de ver o filme e talvez faça uma review para aqui 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Panzer Dragoon Saga


Panzer Dragoon Saga ou Azel, Panzer Dragoon RPG ( Japanese Name )  é o meu jogo favorito de todos os tempos e se olharem para o jogo não vão repara o que tem de especial. Bem para um Backstory antes de eu fazer review do jogo, a minha historia com Panzer Dragoon Saga é por causa de um verão em que andei doido para arranjar uma Game Gear... na altura em que desistimos da ideia este jogo apareceu e eu pensei "Ah já que joguei o primeiro e o Zwei o que poderia correr mal" que honestamente foi das melhores compras que fiz sendo que este jogo transborda de uma lindissima arte, um gameplay que nunca tinha visto em RPGs e honestamente não há nada mais awesome do que montar um dragão e andar a matar cenas. E assim apresento o meu jogo favorito...

Le Review

Setting - Sem data especifica, numa Excavation site para o The Empire ( que em RPG tropes é tipicamente evil ) temos a nossa personagem principal Edge que esta como um Segurança. De repente dentro da excavation site aparece uns bichos dos tempos antigos que matam algumas das pessoas de lá e um desses bichos parte uma parede que mostra uma rapariga muito estranha. No seguimento disso aparece uma nave de outra facção que é liderada pelo Crayman chamado Black Army ou Crayman's Army que pegam na rapariga e bazam. No meio de tanta cena o Braço Direito do Crayman ( sempre pensei que ele fosse isso ) mata o Edge... ah sim ele morre no inicio.. não por muito tempo.. sendo que é visitado pelo Divine Visitor e revive outra vez por uma causa. Depois iniciamos a jogar por um bocado até conhecermos o dragão que ele protege o Edge e o escolhe para ser ele a pessoa que o pode montar.... é algo que acontece em todos os Panzer Dragoons em que o Dragão é que escolhe quem o pode montar.

A cena da historia em Panzer Dragoon Games no geral é que é daquelas historias em que nada é explicado nem estabelecido na totalidade, basicamente há muita coisa dita e feita mas ninguém diz tudo na totalidade logo deixando com que as pessoas façam teorias e tentem puxar pela cabeça por algumas coisas na historia, mesmo assim motivações das personagens são fáceis de entender sendo que as motivações não são nada de especial e tudo o que gira a volta da historia gira a volta da vontade do dragão, porque todos os jogos parecem uma jornada que tem um propósito e no Saga não muda, basicamente existe a jornada com um propósito mas diferente dos anteriores, há uma historia com mais conteúdo para acompanhar. 


Gameplay



Provavelmente dos raros JRPGs na sua epoca a introduzir real time fighting... até lá era muito estratégico, turn based ou alguns Action RPGs. Mas o combate em panzer Dragoon era basicamente ATB bars e juntamente com real time action.

Tentar explicar isto em texto vai ser lixado mas, basicamente há 4 lados e nesses 4 lados podes voar sobre isso... em tanto em Boss fights como em normals andar a passear de lado a lado ajuda para procurar a fraqueza, e tem indicadores de onde o ataque do adversário pode ser ou não mais perigoso fazendo com que tenhas a estratégia de não te meteres lá  ( Basicamente os indicadores vai de vermelho a Verde em que vermelho é mais perigoso, transparente é neutro e Verde é safe ). Quanto ao resto do gameplay é basicamente moviment em que tens o mundo por onde explorar... bem não tanto. Eu muito reclamei sobre Final Fantasy XIII mas muitas partes do Panzer Dragoon Saga as vezes sente-se como um Hallway mas felizmente os hallways de PDS têm sempre algo para explorar... e muitas mazes para explorar. Depois há o gameplay para andar normalmente sem o dragon que honestamente é tão raro de ser usado que nem te preocupas com isso. 

Em termos de combate há algo que é introduzido quase no final do primeiro CD em que o teu dragon pode mudar de forma, tem 4 formas e as mesmas podem ser misturadas mas basicamente segue este esquema:
           Defense
Attack             Magic


            Agility

Em que basicamente podes variar entre as formas mas basicamente podes meter 2 em max e o resto vai com a 0. Tem a sua estratégia mas depende de como querem jogar, se bem que podem escolher entre Attack + Agility em que os lasers dão muito dano e o Agility faz-te rapido em que podes trocar dos lados rapidamente e ganhas um bocado de haste effect. De resto nunca lhe consegui pegar a sério sendo que spells não valem muito a pena ( explicado mais tarde ) e a parte da defesa é completamente inutil quando se tem Vengance orbs ou Shield spell/shards. 

Outro elemento ( que FFXIII também levou ) foi dar rating s depois das battles em que cada uma dá mais XP e Dynes ( aka gold ) mas há algo diferente aqui que não se aplica em outros jogos. Sendo que Panzer Dragoon Saga é um RPG originado de um Arcade game, no final do jogo têm um scoreboard que por um lado ajuda na replayability do jogo para tentarem fazer melhor e até descobrirem os mobs secretos... se bem me lembro havia algo diferente se tivessem o jogo a 100% mas não me lembro e só fiz isso uma vez.. porque é preciso andar a procurar todos os secret mobs e ganhar todas as batalhas em Excellent o que é complicado e precisa de um bocado de estratégia. 

Agora vou ter que ser o mau da fita neste momento... se perceberem de RPG este jogo torna-se ridiculamente fácil... fácil de tal ponto que passam muito bem o jogo sem se preocuparem muito mas uma cena.... se estiverem distraídos este jogo castiga e bem mas basicamente conseguem passar este jogo bem e só entre 1 ou 2 bosses é que são desafiantes de resto é basicamente "Find the weak spot and rape it with your gun or lasers". Falando em Gun e lasers.. um dos problemas deste jogo é que as spells deste jogo são desnecessárias... e principalmente um dos melhores ataques do jogo que é o Berserker Rage que se aprende do Atolm Dragon que é um dos spells mais fixes do jogo... basicamente é treta porque o maximo que vais dar é 25 damage e aquilo faz 100 hits logo 2500 damage no final que é absolutamente nada, logo a tua pistola e lasers normais do dragão é basicamente a arma mais forte que têm... o que é normal sendo que são os key gameplay points dos rail shooters.

World Design and Sound track 



Se há algo que é realmente um standout em termos deste jogo é mesmo o seu game design, tudo a volta, cenários, casas templos e naves é tudo feito de uma forma completamente diferente do que estariam habituados mas tem muito brancos e pretos e sem contar que tem mais design redondos a dar a entender que tudo era de uma civilização antiga do que propriamente uma moderna, e o jogo todo sente-se mesmo como se estivessem numas ruinas de algo antigo e se fosse um feito num engine moderno iria ser completamente lindo de se ver e algo bem diferente que só apreciaria num indie game e infelizmente este tipo de designs não é bem adorado pelas masses por ser algo muito artsy. 

A soundtrack é outra coisa que foi feito de forma diferente, em vez de ter musica orquestrada, Panzer Dragoon Saga decide ir por um caminho mais... diferente.. nem eu sei explicar bem que tipo de musica que é... alguém que saiba de musica pode explicar bem o que é. Mas é diferente, em vez de ser agressiva consegue dar esse sentimento de agressividade e urgência mas sem puxar muito por sons altos como guitarras eléctricas e por ai. Basicamente é bonito de outra forma e saber apreciar musica que outra vez... hoje em dia sairia de um Indie game. Coisa bonita que se aplica bem desde jogo é que é um dos JRPGs com mais musicas para batalhas e boss battles mesmo porque a sua origem foi um Rail Shooter em que também tem muita varias musicas para bosses e ainda reciclaram uma das melhores boss fights que foi o Guardian do Panzer Dragoon 2 tanto como a musica que é lindissima como a boss fight que ficou bem adaptada. 

Visto desta maneira possivelmente o PDS era um Indie game antes do termo sequer existir...


Cenas da Vida e Dragõesinhos 

Falar deste jogo e volta-lo a jogar para esta review realmente me meteu memorias que só as vivi durante a minha primeira playthrough e ter sentido o orgulho de ter jogado este jogo faz-me sentir bem, se não falei muito de historia e personagens durante a review é mesmo para não dar muito sobre o jogo e quero que todos o experimentem e que o conheçam... dá jeito que joguem os anteriores para perceberem de onde Panzer Dragoon veio para se tornar no que é agora. Bem por agora esta vai ser das poucas game reviews que vou fazendo de vez em quando... talvez toque em outro jogo que me marcou a minha juventude. 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Blade Runner


Se tiverem aquele amigo que viu mais filmes do que tu viste animes e se mencionares Cyberpunk possivelmente este é um dos primeiros filmes que ele se vai lembrar. Blade Runner é um daqueles filmes que qualquer fã de cyberpunk conhece e muito bem. Sem contar que Blade Runner pode dizer-se que introduziu bem o ambiente de um verdadeiro Cyberpunk.

Le review
Em 2019 em Los Angeles, conta a historia de Rick Deckard, um policia já fora de duty mas que também é um Blade Runner ( que é basicamente um caçador de Replicants, que são seres humanos artificiais ) e a missão dele é caçar uns 4 replicants que vieram para a terra ilegalmente.

A historia em si tem boas cenas mas o foco da historia parece ser mais sobre a aceitação dos replicants em que temos o nosso heroi a procura de cada replicant e a mata-los.. claro que aos matar há sempre mais do que só isso. Também existem aquelas questões de man vs machine, cenas do género que define Cyberpunk. Anyway acho que o filme fala muito por si, fazer uma review com algum texto sobre este filme é complicado quando o mesmo é muito expressivo apesar de quase ter menos cores do que um PC antigo.. mas lá está.. uma das definições de Cyberpunk é que não existe dia porque é tudo noite e escuro e tal.

Eu gosto particularmente da soundtrack deste filme, tem algumas tracks fixes mas é daquelas soundtracks que se limita bem no filme sendo que ajuda a alocar o ambiente de cyberpunk muito bem.


Cenas da vida e Dark and Grim

Sendo completamente honesto, apesar de poder dizer montes de coisas boas sobre este filme... eu simplesmente não gostei dele.. e nem é pela sua escrita e nem nada mas é pela falta de acção... eu infelizmente sou daquelas pessoas que adora acção continua e quando me falaram deste filme e pelo titulo pensei que ia ter algo mas infelizmente não o tive. Mesmo assim o filme é deveras bom e uma boa introdução a qualquer pessoa que queria saber o que é.. Cyberpunk.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Sunshine ( 2007 )


Realmente no mesmo ano que TTGL saiu havia um filme bonito e esquecido no meio de tantos por ai, Sunshine é um Space Thriller diferente sendo que parece que se vai tornar num tipo de cliché mas depois vira outro completamente diferente. Existe umas questões interessantes que o filme trata mas para os fãs de thrillers isto é de facto bom e bom uma boa Soundtrack para acompanhar... e captain America também nos acompanha.. infelizmente não é o Reb Brown mas o outro Christ Evans.

Le Review

Em 2057 o Sol estava a dar das ultimas e as pessoas andavam todas preocupadas... inicialmente enviou-se uma nave espacial com o propósito de criar uma estrela dentro de uma estrela ( Starception ) em que a Nave foi chamada Icarus I ( hit the symbolism Alert ) mas como a I falhou foi enviado uma 2º missão que é a que acompanhamos. Icarus II então segue viagem para o Sol para poder criar um mini-bigbang dentro do Sol e criar uma nova estrela dentro de uma estrela.

O desenrolar é completamente normal, começa tudo bem, é nos introduzida a crew e cada um com os seus problemas a dar a entender que não existe main character mas ele esta lá. Sim temos main character e chama-se Robert Capa, sendo ele o único a saber como controlar o Stellar bomb e tal, cenas da vida. Com isto tudo o que basicamente acontece no filme é uma série de azares e erros de calculos que chega a danificar a equipa mas não é o suficiente para os mandar abaixo, mas ai é-nos introduzido a outro ponto dentro da historia. A parte de Thriller é mais a frente introduzida por causa de um membro que aparece na nave deles que não foi convidado.

Quanto ao membro não convidado, existe ali um conflito entre Ciência e Religião que possivelmente não foi acabado ou simplesmente foi feito para as pessoas debaterem.. o problema é que não existe muito para debater sobre este tema e muitas vezes isto saiu tão do nada que as vezes preferia que o Computer Icarus ganha-se vida e lixa-se a operação toda.. sim seria como Space Odyseea mas não saia tão do nada como isto saiu.

Quanto a soundtrack é lindíssima, mas isso parece regra em filmes como estes sendo que tem que se meter algo para ouvir enquanto se esta perdido no espaço. Quanto a efeitos especiais foram giros mas nem sempre é o grande foco.

Cenas da Vida e Solzinho para o Bronze

Sunshine é mais um dos Space Thrillers que há por ai, mas este tem algo de diferente mesmo porque não acaba em tragédia e trata de um assunto que realmente não pensamos muito que é o nosso querido e amado sol. Porque não conseguimos viver sem ele. 

domingo, 15 de fevereiro de 2015

50 Shades of Grey



Vocês devem estar a imaginar o que raio este filme esta a fazer neste site e tal... e eis que eu respondo...bem normalmente tratamos de maus animes, porque não maus filmes.... mas Fifty Shades of Grey é assim tão mau como as pessoas pensam?... há coisas que este filme faz de mal mas nem é culpa total do filme mas sim porque o trabalho original é um vomito criativo e há que dar credito aos atores por estarem a interpretar bem os papeis que lhes foram dados... sim estou a defender que isto foi bom acting o problema é que nem é o acting mas é o script.

Le Review 

A historia desta série de filmes é de um romance particular entre Anastasia Steele e Christian Grey em que é diferente dos outros tipos de romance sendo que o Christian Grey é... um rapaz particular sendo que ele só consegue ter uma relação se for uma relação por mestre e submissa. Agora a cena é esta, descrever a historia mais do que já o fiz é completamente impossível sendo que passam demasiado tempo a ver quando é que a Anastasia se decide se ela quer assinar o contrato de submissa... eu não via contratos tão ridículos desde o Roomate e Dating Agreement do Sheldon de Big Bang Theory...alias parece uma piada saída dessa série...

Anyway quanto ao seguimento da historia realmente nota-se que a escrita é horrível porque de 20 em 20 minutos temos uma cena de sexo extremamente rápida e não passam de sexo, cena de vida normal e depois voltam ao sexo. E só depois de uma hora e tal de sofrimento perante esta historia é que temos a pequena amostra de sexo com pseudo Bondage ( isto é umas chicoteadas e ela presa só nos braços ). De resto é como se fosse o vosso romance normal mas claro... da forma como esta escrito parece mais uma tortura do que propriamente um filme romântico... podem dizer que é um filme para raparigas sim e de facto o é, o problema é que é feito para raparigas que devem ser labregas os fãs de Diabolik Lovers/outros Otome games em que os gajos são completamente possessivos e egoístas ao ponto que elas têm de fazer o que eles querem.

Em termos de personagens é basicamente isto... Se a Insegurança fosse uma pessoa se deveria chamar Anastasia Steele, a rapariga é completamente labrega, insegura, parvinha de todo, sensível sendo que geme por qualquer coisa que o Christian faça a pontos que chega a ser irritante.

Quanto ao Christian é confiante, possessivo, control freak, ciumento e gosta de estar sempre em controlo e egoísta... que honestamente são boas qualidades que um homem devia de ter... Mas bem, basicamente ele faz tudo por ela mas chega a pontos que ele chega a ir onde ela trabalha e onde vai de férias... claramente material para marido perfeito.

A soundtrack do filme é razoável mas também é daquelas coisas que honestamente nem liguei sendo que estava mais preocupado com o Dialogo.

Cenas da vida e 50 Sombras de castanho 

Honestamente falar mal deste filme é estupidamente simples, porque vem de um livro que até typos tem e a escrita do mesmo é igual a um livro logo nem dá para criticar o acting que os actores investiram no filme sendo que se o mesmo é mau qual é o objectivo de estar a fazer o mesmo... vou ser honesto mas acho que tanto o actor que fez de Christian e a actriz que fez de Anastasia fizeram bem os seus papeis... ambos com a emoção que supostamente esta no material original. Pá realmente é dos piores filmes a ter saído num dia de São Valentim, mas hey... escrever romances modernos hoje em dia e também nada se esperava deste filme se não que fosse mau.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Paprika



Se há filme mais conhecido fora do Studio Ghibli Circlejerk é Paprika, também conhecido agora como "Inception: The Animation", é um dos filmes que brinca com a percepção da audiência entender o que é real e o que é sonho. Eu tenho um gosto por este tipo de filmes. É uma coisa estranha.

Le Review

Paprika é situado no futuro onde há um grupo de cientistas que criaram uma maquina chamada DC Mini, que permite entrar nos sonhos de outras pessoas e cujo objectivo era ajudar pessoas com problemas de sono e de psicose.. e essas coisas. Mas bem dentro deste mundo também existe uma mulher que viaja nos sonhos de todas as pessoas chamada Paprika em que ela faz o que quer basicamente mas sempre tenta ajudar as pessoas a melhorarem e compreenderem os sonhos de cada um.

A historia em si gira a volta de que alguém roubou os DC Minis e sendo que eles estavam incompletos são capazes de entrar nos sonhos de qualquer pessoa ou até fazer a pessoa alucinar que é sonho mas estava na realidade. E é aqui que começa a parte mais gira em que se chega a pontos que o que é realidade é mentira e o que é mentira é real. Muito de trocas aqui e ali em que perdes a noção do que é real e do que é sonho e o sonho de muita gente é tentar compreender o que raio é aquela coisa com os bonecos todos... acho que ninguém quer perceber.

Em termos de personagens neste filme realmente não é assim tão focado nelas sendo que passa pelas personagens, fala delas o suficiente ( é um filme logo ya ) mas nunca vai muito profundo. Toca possivelmente mais na Paprika porque ela é tipo uma "heroína" dos sonhos. Mas realmente é uma questão de seguirem a historia e se tiverem de ver vejam outra vez.

A animação foi feita pela Madhouse que honestamente esta bonito de se ver sendo que as animações andam perfeitas e existe movimento, liberdade mas como filme de animação é normal e diferente do Studio Ghibli ( desculpem-me ) nem toda a gente parece igual.

Cenas da Vida e Sweet Dreams Little Prince 

Paprika é um daqueles filmes feitos para sonhar, vai-te fazer ficar confuso se não estiveres atento e possivelmente pode estragar a experiencia, logo recomendo que fiquem atentos durante o filme todo para não perderem nada sobre ele e é tudo um sonho dentro de um sonho passado num sonho que tem realidade a mistura e um bocado de Matrix metido.  

Milenium Actress


Milenium Actress é um Dramatic Love Story que começa de uma forma inocente e de repente vira algo que realmente nos faz pensar  que ao dedicarmos a algo durante muito tempo pode consumir-mos para o resto da vida.

Le Review

A historia basicamente é de dois jornalistas ( um deles chamado Genya Tachibana ) decidem entrevistar uma estrela do cinema Fujiwara Chioko em que ela mesma conta a historia do pequeno "romance" entre ela e um artista que supostamente era um rebelde contra a força japonesa na altura em que ele lhe da uma chave e diz "isto é uma chave para algo preciso" e ela fica com a chave basicamente para sempre. Depois a Chioko andou pelo mundo do cinema a interpretar varios papeis mas isso só servia de desculpa para procurar aquele homem em que ela nada sabia dele nem que tipo de desenhos ele fazia.

Em termos de como é contada a historia é feita de uma forma original.. em vez de ser flashbacks sem nada, é basicamente contada de forma que nós vemos o que aconteceu mas os dois jornalistas aparecem já no meio como se estivessem a viver a vida dela em primeira mão. É uma forma interessante de contar biografias sendo que se vive dentro daquilo mas ter sempre alguém que esteja de fora a ver. Em termos de enredo é bonito de se ver e tem aquele toque de inocência e um toque de amargura.

Animado pelo estúdio Madhouse, Milenium Actress é simplesmente bonito e tal como outros filmes do mesmo estúdio conseguem ter aquela bonita percepção de movimento e é tudo fluido e bonito.. o normal de um filme da Madhouse porque até movimentos rápidos raramente têm frame skips.

A ost claro que é um conjunto de musicas tematicas para cada filme que a Chioko representa e cada uma faz um bom blending dentro do filme para dar o ar do que quer representar ( eu falo imenso em blending não é... desculpem... eu e Sound tracks é uma coisa manhosa )

Cenas da Vida e Chaves da memoria

Milenium Actress juntamente com Perfect Blue e Paprika são exelentes e lindos filmes dirigidos pela mesma pessoa Satoshi Kon em que ele realmente consegue mesmo captar a audiência de forma interessante e fazer as pessoas viajar por mundos bonitos e cheios de cores.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Theory of Everything


"Look up at the starts and not down at your feet. Try to make sense of what you see and wonder about what makes the universe exist. Be curious" - Dr. Stephen Hawking

Se há coisas que me motiva a ser "reviewer" ( meti entre aspas porque honestamente só faço pelo fun e não tenho nenhuma autoridade para ser um... e nem curso de jornalismo se é se quer preciso para tal ) é o facto de ser curioso e muitas vezes dar credito onde é preciso ser dado e realmente compreender o que vejo para perceber, aqui pode-se aplicar o que o Hawking disse... alguma coisa mas aplica-se.

Em 2014 se existe algum filme que realmente meteu os olhos cheios de lágrimas de muitas pessoas foi o Theory of Everything que conta a historia de Doctor Stephen Hawking que é o físico teórico mais conhecido do mundo pelos seus variadíssimos trabalhos e  também pelas suas contribuições para a ciência. E o próprio gostou do filme que muitas vezes se via ele lá


Le Review

Setting - Em 1963 é onde começa a historia do filme onde o Stephen ( played by Eddie Redmayne ) e Jane Wilde ( played by Felicity Jones que já agora ela é linda e muito fofinha ) conhecem-se numa festa e falam um com o outro e o romance começa logo de ai mas lá esta é algo inocente e normal dos anos 60... e Já agora uma pequena curiosidade... foi em 1963 que estreiou Doctor Who.... é um ponto importante sendo que existem duas referencias no filme a DW. A partir de aqui é um bom bocado de Stephen na escola de como era preguiçoso mas dava-se bem com colegas e até dava-se bem com  quem iria ser a primeira mulher dele. E as coisas começam a cair quando ele é diagnosticado de  Esclerose Lateral Amiotrófica que basicamente o cérebro não iria fazer bem a conecção com tudo o que tem a ver com movimentação e assim não se iria conseguir mexer, falar, respirar ou qualquer outro movimento. Basicamente o resto do filme é a vida dele e como é que a primeira mulher dele carregou o peso todo da doença dele e de ainda conseguido ter filhos ( existe uma piada sobre isto mais a frente no filme.. um bom toque de humor calhou mesmo bem ).

Eu e este filme até nos demos bem... apesar de ter tido um flashback a filmes como Brilliant Mind em que a mulher do génio tinha de o aturar porque ela não conseguia compreender o porque de ele ser tão inteligente e havia a barreira e tal mas neste filme provou o contrario a Jane é uma mulher que não só o conseguiu suportar por tanto tempo como ela mesmo compreendeu as teorias dele porque há uma parte do filme em que ela fala do que ele já andou a fazer pesquisa e é bonito ver esta evolução e também perceber como funciona ter que carregar isto tudo as coisas e o final em si é bonito.

Em termos de acting este filme até que correu bem, se bem que tenho um bocado de feeling neutro com o acting do Eddie Redmayne porque parecia que estava sempre no gozo mas lá esta.. talvez o proprio tenha sido assim na vida dele logo pode ser disso e o Stephen disse quando viu o filme que se as vezes parecia ele mesmo ao ver. a Felicity Jones ficou particularmente bem ao fazer papel de uma mulher forte mas também tinha as suas fraquezas e via-se isso bem. Eu gostei no geral em termos de acting.

Bem o que é bonito e mesmo lindo de se ouvir é mesmo a soundtrack e quem me conhece sabe que eu gosto de soundtracks que se adapta bem ao filme e o senhor que compôs a soundtrack, Jóhann Jóhannsson, fez um bom trabalho em que a musica é boa para se misturar bem com os bons momentos do filme como é boa de se ouvir.


Cenas da vida e Tempo

Theory of Everything é um bom filme, tem drama, tem um climax e um bom final... obviamente que o Dr. Stephen Hawking ainda anda a procura da reposta para tudo no universo e ainda com 72 anos vivinho da silva, é uma grande inspiração para muitos jovens cientistas mas também para qualquer pessoa. Retrata bem a vida dele ( ou o que foi realmente ) mas nem chega a contar tudo porque ele teve uma segunda mulher. Anyway se andam com vontade de ver um filme mais com base de drama e por ai, este filme é bom para satisfazer isso e ainda aprendem um bocado sobre uma das pessoas mais influentes nos dias de hoje e para quem se vai questionar... não és obrigado a conhecer as teorias dele para ver o filme, podes ler isso depois. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Minority Report: Everybody Runs


Sim este vai ser o ultimo filme que vou fazer review de um filme mas deixei este em especial porque lembrei-me que "ah e tal os leitores até podem ficar interessados num filme que gosto... porque cenas" e Minority Report é um dos meus filmes favoritos.

Anyway o que gosto neste filme nem é as cenas de acção ou como a personagem principal resolve o filme e tal mas o que gosto mais é da forma como este filme toca em assuntos interessantes como seria se houvesse um sistema em que homicídios fossem pre-determinados e que nada fosse sem o perigo de homicídios sem contar que  sem contar que algumas das conversas são giras mas é na parte inicial do filmes, depois o resto torna-se na resolução do mesmo.

Le Review

Em 2054 em Washinton D.C é testado algo já a algum tempo chamado PreCrime. Um sistema que utiliza 3 pessoas com "talentos" especiais de poderem ver homicídios antes  de os mesmos ocorrerem e eis que entra o nosso Main character Captain John Anderton ( Tom Cruise ) em que ele é o chefe da divisão. Quando existe um homicídio existem dois tipos um Predeterminado que se pode ver horas em avanço ( de 20 horas ou mais ) mas esses já nem ocorriam por causa do Precrime, agora existem outros em que accionam o Red Ball Alert ( ... no Pun intended ) em que aío só têm poucas horas ( normalmente entre 2 a 5 horas ). Existe uma cena muito cedo em que decidem explicar de como podemos prender pessoas antes de eles cometerem os crimes se não os fizeram é giro esse pequeno momento, pena não estar no filme todo. Somos introduzidos ao primeiro "vilão" Agent Danny Witwer em que o obejctivo dele é ver e avaliar o sistema de Precrime para poder ver se vale a pena que esse sistema seja provado pelo governo.

Uma pequena atenção ao ver este filme, se estiverem com atenção a tudo o que é dito nos primeiros 40 minutos deste filme vão ter as respostas todas do centro da acção e do final do filme, o foreshadowing é subtil o suficiente para dar muitas como poucas respostas ao filme, é uma questão de ficar atento.

Em termos de personagens o filme destaca-se bem sendo que o John Anderton e o Danny Witwer são os que se destacam melhor sendo que existe uma rivalidade inicial entre eles sendo que um estava a supervisionar o outro, como chegam a ajudar-se para resolver a questão final do filme. Mesmo assim acho que foi dedicado pouco tempo a outras personagens como os colegas de trabalho do John, mas sendo um filme não se pode ter tudo. Mesmo assim o acting de todos é bom.

A soundtrack tem musicas até que boas, eu tenho um gostinho pela "PreCrime To The Rescue" mas a musica faz bom blending com o filme que eu honestamente nem reparo muito, se eu reparar mais na musica no que no filme normalmente é mau sinal.

Cenas da vida e Clarity

Minority Report: Everybody Runs em si não é um mau filme, até é um daqueles filmes que vale a pena ver de vez em quando, tem potencial para muito mais mas em 2:45h não coube tudo, possivelmente daria para fazer uma série com o tema, Mas bem já volto com mais anime e cenas giras. 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Yor, Hunter from the Future


Se existe algum filme que desafia tudo o que realmente existe sobre cinema é este filme, porque este filme recria-se, reinventa-se, muda de géneros sem avisar e realmente consegue ser um mau filme mesmo por causa do acting que nem é do melhor mas o script em si não ajuda. Para explicar o weird deste filme vou ter que dar Spoilers logo.. some minor spoilers ahead ( se bem que nem querem saber de um filme destes )

Le Review

Yor, Hunter from the Future é um filme que começa como uma aventura pre-histórica que acompanha as aventuras de Yor, um caçador que anda por ai a fazer... cenas. Sim porque os primeiros 3 minutos do filme é ouvir a theme song dele que é extremamente bonita e também serve para o ego sendo que cantam "Yor He's the Man". Mas pronto no inicio ele salva uma mulher chamada Kallah de um Triceratops em que o protector dele Pac só esta com ela por causa porque ele era amigo do Pai dela que era o Rei... e sim a frase é basicamente dita desta maneira que nem faz sentido com nada. Anyway o Pac e a Kallah levam o Yor para um banquete da vila deles em que depois são atacados por Purple Caveman! ( sim.... eu sei ). E com isto começa a aventura de Yor e companhia.

Mas aqui esta a coisa, no momento em que ele acaba de lidar com os Purple caveman o filme parece que reinicia e volta a ser algo novo completamente em que nada é o que era antes, como se o filme tivesse carregado no botão de reset e começar um jogo novo com as mesmas personagens. E nem contente em ficar ai o filme de repente vira um Sci-fi com Spaceships ( que nem se vêm já agora ) e robots e tal... Sim fomos de um pre-historic adventure para um Sci-fi... pois mas isso acontece porque o filme tem isto no titulo "Hunter From the FUTURE" em que isto é um setting pos apocalíptico em que o mundo supostamente foi com os porcos depois de Nuclear bombs e tal. Mas a historia em si muda completamente por cada acto que muda, é fantástico sendo que o filme é basicamente tudo como basicamente nada, existe e não existe. É simplesmente fantástico.

Eu basicamente estou a despejar tudo cá para fora porque este filme tem de ser visto para se compreender o quão awesome é e o quão mau consegue ser ao mesmo tempo, honestamente diria que este filme merece estar no topo dos "This is so bad that it's good" porque é completamente original e ao mesmo tempo rouba tanto clichés a outros filmes e sem contar que tem Reb Brown.

Cenas da vida e Purple Caveman

Para mim Yor, Hunter from the Future é um daqueles filmes que merece ser visto com um grupo de amigos para rir do quão mau é, mas para mim tem outro lugar especial sendo que foi por causa deste vid que conheci um dos meus reviewers favoritos, The Spoony One, em que ele fez review disto da melhor forma possivel e ao contrario de mim.. tem piada. Mesmo assim, este filme é algo de awesome e bonito. 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Foodfight


Se há coisa que não gosto muito é pegar em algo que possivelmente pessoas com melhor writing skills que eu já pegaram e fizeram isso melhor. Mas ao pedido de duas lovely ladies decidi "ah ok bora" e lá fui eu ver o filme.

Mas bem, Foodfight é possivelmente um desafio ao intelecto de qualquer ser humano existente a face da terra porque mencionar algo bom neste filme é IMPOSSÍVEL! sem contar que este filme insulta-te como ser humano e ser que pensa porque honestamente só consigo ver gente burra a gostar deste filme.. nem crianças são capazes de pegar nesta bosta e dizer que é bom, ainda se perguntam porque raios estão a ver esta porcaria que nem sei como é que sequer alguém desperdiçou um cêntimo a fazer esta porra... Este filme é como aquele cagalhoto que cai na agua e faz splash e salta para o teu cu e da aquela sensação fria de que te faz tremer pelo corpo todo, e reparem que ainda nem falei no filme e já me sinto chateado de sequer o ter visto.

Le Review

Setting - Num supermercado qualquer ( deve ser Wallmart para ter tanto mau produto ) existe uma cidade onde os Ikes ( Icones... mascotes va ) andam vivos e a passear como se fossem pessoas... como é que isso funciona.. eu não sei. Anyway, Dogtective Dex é o protector ( ou algo assim ) da cidade... mas ele é um detective que se veste a Indiana Jones... porque sim e de repente há um gajo qualquer que anda como se fosse do Ministerio do Silly Walk que decide meter a sua marca no supermercado chamada Brand X. Por alguma razão maluca o filme faz um Time-skip de 6 meses onde o Dex já nem é detective e é dono de um bar... okay como é que isso aconteceu e porque?. É neste momento que já perdeste toda a credibilidade possivel sobre o filme ( se é que não tinhas perdido antes pela animação que irrita porque ninguém age como pessoas ). E depois é basicamente a luta entre os Ikes  de marca contra o Brand X.

Eu honestamente nem sei como falar desta coisa sem realmente entrar em desespero porque este filme é péssimo, nada funciona como uma historia, tem piadas horríveis, nenhuma personagem sabe o que raio anda a fazer e por incrível que pareça este filme tem cenas um bocado sensuais mas incomodam porque de repente a má da fita aparece com um fato de menina da escola de filmes porno e ficas "woa.. ok.. porque?... isto não é filme para putos" e depois vês ela a atirar-se para o Dex como se o quisesse comer por inteiro. Sei lá este filme insulta a tua pessoa de quão mau é... acho que o ultimo filme que vi que me fizesse sentir isso foi o Tom Green Movie.. ou qualquer coisa com o Tom Green.

Personagens - Nem sei o que é pior.. a historia ou as personagens, ninguém na porra deste filme sabe o que esta a fazer, soa completamente mal, nem falam como gente mas falam como se todos tivessem sindrome de down e aquele esquilo nunca para quieto que se mete a fazer backflips enquanto fala com as pessoas e parece ter hiperactividade sendo que nunca para quieto. Quanto ao resto das personagens é basicamente não existentes... possivelmente a melhor personagem deste filme é o Mister Clean porque não diz nada... logo não sai de character... e fica sempre sujo porque é funny ele ficar sujo.. sendo que é Mister Clean... PERCEBERAM A PIADA? POIS O FILME REPETE ISSO 3 VEZES... RI-TE!

Animação e OST
Se conseguies chamar aquilo animação... lembrem-se que foram gastos mais de 45 milhões de dollars ( estimados ) para isto...  e sim a animação é algo que dá pesadelos porque ninguém para quieto, esta sempre tudo em movimento mas é um movimento awkward... até as cenas de dança são péssimas o que devia ser algo minimamente interessante.

OST não há... é tipo Generic Song number 1 até number 12 porque honestamente nem reparei que este filme tinha musica, estava mais preocupado o quão ofendido fico a ver aquilo.

Coisas da vida e Mister Clean

Foodfight é um trauma como filme, uma completa bosta existencial que nem percebo como sequer existe, para quanto mais alguém ter pensado que isto ficou bem. Para nem falar de tudo o que lhe aconteceu ( o filme que supostamente era para ter saido em 2003 foi roubado e entre outras coisas ). Mas bem... se quiserem vejam por vocês mesmos... a versão anime disto chama-se Hametsu no Mars. Que deus salve a tua alma depois de ver este filme 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Bokurano

I was told that I am just one of the countless specks of dust on this planet
But that's something I cannot yet comprehend

I have no choice to pretend that
I am a warrior who knows no fear

~Unistall~ by Chiaki Ishkawa

Esta opening diz tão pouco e consegue descrever a série por inteiro em mas bokurano é daquelas séries que realmente têm de ser vistas porque falar nela é basicamente dar spoilers.

Le Review

Setting - Bokurano começa num local mais relaxante e até por mais weird que seja começa com um beach episode, em que é tudo feliz e contente mas mais tarde encontram uma caverna onde tem uma sala com computadores e depois aparece um homem chamado Kokopelli e ele pede para as crianças fazerem contratos ( não com o Kyuubei ) mas sim para poderem pilotar um Mecha no qual ele chama de  "Jogo" que é mais do que isso e depois de fazerem a primeira luta deles... reparam que nada passou a ser como antes.

Bokurano é daquelas series em que falar dela é tudo spoiler, porque basicamente tudo é importante para se saber e para manter o suspence da série, mas basicamente este anime falar sobre problemas sociais, sacrifício, escolhas e entre outras questões, a parte mais importante nem é as lutas entre os mechas ( que vou ser sincero.. é dos raro mecha animes que existem em que existem consequências em andar a brincar com maquinas perigosas no meio de cidades.... só 2000 e tal pessoas morreram na primeira luta dos miúdos ) mas sim tudo o que envolve nas mesmas, como as pessoas reagem, como os mais gananciosos tentam-se aproveitar disso e muito mais. É daqueles animes em que se vê a natureza humana em acção e que nos faz pensar ( algo que já fez pensar toda a gente mas ok )

Personagens - Aqui esta algo que me vai ser complicado porque falar minimamente de cada personagem é completo spoiler considerando que cada vez que o piloto é alterado ficamos com a arc dessa personagem.

O que posso dizer é que, as personagens em bokurano são todas interessantes mas depende da perspectiva da pessoa, cada uma delas sofre de algum problema social ou pode vir a sofrer de um por causa dos acontecimentos recentes e o melhor é que a série consegue dar a conhecer as personagens o suficiente para a pessoa as conhecerem sem andar com muitos rodeios. Vale a pena para quem anda em escrita criativa e ainda a procura de uma forma de poder introduzir e estabelecer personagens de boa forma ou de uma forma alternativa.

Animation and OST

A Animação é feita pelo estudio Gonzo em que o CGI é algo que prevalece na luta dos Robôs... se bem que é um CGI decente... mexem-se devagar porque eles são enormes logo é normal que demorem mais tempo. Quanto ao resto, esta boa tem alguns momentos aqui e ali que ya.

A Ost na sua maioria é musica dramática para ambientar perfeitamente ao que se passa na série, não há grandes tracks assim que se destaquem mas o que fica mais na cabeça é a Opening Uninstall que não é só uma musica bonita mas a sua letra fala imenso sobre a série.

Anime vs Manga
O diretor do anime Hiroyuki Morita não gostou muito do final da manga e até falou com o autor da manga, Mohiroh Kitoh para ver se poderia alterar o final para algo que fosse diferente. Depois de falarem o Diretor disse para os fãs da manga não verem o anime por ser diferente do que estão habituados. Ele esta correcto, ler a manga e ver o anime são coisas distintas mesmo por causa de vários elementos que foram alterados, logo recomendo verem os dois. Não vou falar da manga porque não a li e tenho um projecto já com manga para uma próxima vez.

Cenas da Vida e Zearth

Bokurano é uma série diferente, daquelas com Though provoking ideias mas muitas delas exploradas em outras séries e para quem já viu muitos animes parece que estão sempre a bater na mesma tecla, mesmo assim a série não deixa de ser boa individualmente e esta bom para algo de 2007 ( mesmo ano de TTGL ). 

domingo, 25 de janeiro de 2015

King of Bandits Jing


Hoje venho com uma série tão obscura que já falei dela a pelo menos 10 pessoas e nunca ninguém ouviu falar de tal coisa e mesmo com pessoas que gostam de cenas mais obscuras, agora porque é que ninguém ouviu falar? Bem talvez seja pelo facto que a animação foi tratada pela DEEN ( e há partes em que possivelmente faz deste o melhor trabalho deles ) e a manga em si também não tem das melhores arts mas a série em si é bonita. Se for a expor esta série de outra forma seria um Full Action Packed Kino's Journey, porque basicamente todos os eps têm uma mensagem escondida que cabe a pessoa descobrir mas ao mesmo tempo esta cheio de acção.


Le Review

Setting - O setting realmente não existe, na manga é exposto que o Jing anda pelo mundo a procura da mãe mas é exposto como alguma razão para o Jing viajar. Basicamente o real setting é num mundo onde existe cidades e locais extremamente estranhos parecendo que cada local vem de uma dimensão diferente sem realmente expor um mapa ( tal como Kino's Jouney ), mas o objectivo dele é roubar algo que esteja lá, mas é sempre algo super especifico e com isso mete-se na cidade e por vezes muda as coisas que aconteceram para melhor... depende da forma como interpretam o mesmo mas lá esta o Jing não é bem Hero ou Villian... é um elemento para a audiência conhecer a historia daquela cidade ou daquele momento, tem coisas giras para pensar mas não é deep, é fácil de compreender para não alienar a audiência sobre o que se passa. Ah e pelos vistos foram buscar elementos do James Bond porque em cada episodio existe uma rapariga em que a série ( ou a OST tem uma tack especifica ) as identica como Jing's Girls em que rolam a historia de alguma forma.

Personagens - Só vou mencionar por alto as personagens considerando que as que aparecem sempre são pouco desenvolvidas por razões óbvias... sendo que a historia não é bem sobre eles mas sim sobre o que se passa a volta.

Jing - Rapaz novo de idade desconhecida, viaja pelo mundo todo a procura da mãe com o seu companheiro Kir. Apesar de ser novo ele aparenta ter muito conhecimento mas eis a coisa, o Jing é um Mary-Sue em que ele consegue tudo da melhor forma, engana toda a gente de de formas estranhas, e faz de tudo e mais alguma coisa mas... lá está o propósito dele é só para a audiência ter alguém que lhes leve a estes fantásticos locais. Na manga é explorado mais sobre o passado dele e como conheceu o Kir e o Postino.

Kir - É um pássaro que é mulherengo e amigo do Jing, mas serve como comic releif e por alguma razão ele tem o poder de se colocar no braço do Jing em que podem usar o Kir Royal ( que é o nome de um Cocktail ) que é um laser, o porque de ele poder usar isto não tem explicação ( talvez na manga ) mas lá esta, as personagens principais aqui só servem como veiculo para a historia e não para grande development. Apesar que existe um episódio em que o Kir se zanga com o Jing mas o ep em si tem a mensagem em que as pessoas deviam ser mais honestas com elas mesmas e dizer o que realmente sentem é um change of pace mas ya.

Postino - Postino é um misterioso mailman que anda pelo correio a entregar cartas por todo o lado, mas o gajo é badass para andar sozinho pelo mundo todo a entregar cartas sozinho e as vezes existem locais que nem sei como ele passou com a mota mas hey. Mas bem, o objectivo do Postino na serie é mesmo para dar uma tip para a audiência e ao Jing sobre o que ele que fazer ou algo para resolver o puzzle, mas realmente ele não faz nada de especial. até pode ser uma referencia a Kino sendo que anda de mota por todo o lado e a mota é parecida ao Hermes.

Animação e OST 

Quando digo que possivelmente este é um dos melhores trabalhos da DEEN não é por acaso, considerando que tudo o que eles fizeram saiu uma pilha de gelatina liquida que ainda nem foi ao frigorífico que as vezes fico surpreendido como é que sequer têm trabalho, obviamente que têm as marcas do estudio com animações repetidas e algumas caras ou partes muito estranhas mas safa-se. Anyway para verem o potencial da serie, existe um episódio que se passou na cidade Pompeii que é basicamente a cidade da Arte e tem lá um quadro extremamente bonito que supostamente usaria todas as cores que existe no mundo mas faltava o vermelho para o quadro estar completo

Quanto a OST é possivelmente das melhores coisas da serie.... toda ela tratada por Scudelia Electro uma banda japonesa que faz de musica eletronica ( e não só ) mas as musicas dele têm lyrics muito deep como "I Laugh to Burning Fire".... sim claro... okay. Anyway existem boas musicas para se ouvir como a Opening, Kir Royal e Together we Fly.

Cenas da Vida e Vintage Smile

King of Bandits Jing é possivelmente uma das mais underrated series que existe considerando que quase ninguém ouviu falar disto e honestamente é daquelas séries que pode ficar aborrecidas se não forem com uma certa mentalidade para isso. Mas vale a pena pelo menos ver até o ep 4 ( que são 3 historias diferentes ) e se não gostarem claro sempre podem passar a frente. 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

RahXephon





Rahxephon é algo estranho, porque basicamente é uma homenagem ( aka Rip-off ) a Evangelion mas ao mesmo tempo consegue ter credito por si mesmo. É uma daquelas séries que vês, tens a ligeira impressão que "Eu já vi isto" mas ao mesmo tempo conseguem ter algo com substancia disto.

Não me levem a mal mas eu honestamente gostei mais de RahXephon e conseguiu dar algum sentido ao todo mindfuck que a serie apresentou mais do que propriamente Evangeion o fez... e o desgin do mecha é mais bonito e até os inimigos são mais giros e a propria temática até a prefiro se bem que é uma tematica que os japoneses ADORAM explorar em animes mais intencionados para pensar que é a procura de si mesmo, saber quem se é para saber o que se pode fazer para mudar tudo.


Le Review

Setting - A historia de RahXephon começa em Tokyo... onde o nosso protagonista, Kamina Ayato, esta a viver como se tudo estivesse a correr bem. Quando de repente a cidade fica um campo de batalha em que há "invaders" e as pessoas os têm de derrotar. Nisto o Ayato conhece uma mulher chamada Shitow Haruka que lhe diz "Olha vou-te mostrar a verdade toda porque Illuminati e tal"... Depois descobrimos que ele consegue pilotar um Mecha chamado RahXephon. E depois de uma série de cenas ele consegue sair de Tokyo e para para o mundo real. Bem não é bem "mundo real" mas sim a cidade de Tokyo esta presa por uma esfera dimensional ( que também mexe com tempo... porque sim ) que se parece com Jupiter... logo fica chamado como Tokyo Jupiter. Depois a historia é muito de bater na tecla de descobrir o que o Ayato quer fazer, parece que se baseia e roda muito nisto o que nem é mau considerando o tom do anime.


Personagens:  
Tal como NGE, RahXephon faz com que tudo o que aconteça e as personagens girem um pouco a volta do Ayato.. qualquer personagem fica com alguma conexão a ele seja ela boa ou má, se este tipo de storytelling é mau ou bom depende de como é feito, felizmente o anime conseguiu captar o interesse o suficiente para meter todas as relações interessantes e dá uma mensagem muito interessante sobre o reparar quem é que realmente te esta a dar atenção e quem não esta e como podes vir a magoar aqueles que se preocupam contigo. Não vou entrar em especifico em personagens neste caso porque seria injusto para todas porque esta é uma daquelas séries em que todas as personagens têm um papel dentro da drama que se aparece perante e podem desaparecer e aparecer como se nada fosse, existe muitas coisas contadas entrelinas e cabe a Kamiya Ayato perceber isso mesmo e se estão a perguntar o Ayato é um pouco depressivo mas não o considero como copia do Shinji mas sim uma formula diferente de dar vida a mesma personagem porque ambas têm este tipo de storyline.

Animação e Soundtrack

Estúdio Bones animou isto de forma linda, tem algumas falhas aqui e ali que se reparam bem mas nada de gravidade. Mas aqui há algo a reparar, nem sei o que levaram a fazer as coisas diferentes da manga considerando que a art e o ambiente em si foi completamente alterado, eu falo isto mais tarde porque RahXephon merece uma secção disso.

Em termos de soundtrack, ela é gira, tem muita musica dramática ou as vezes nem a usa mesmo porque nem precisa e a Opening "Hemisphere"é boa a fazer algo... a colocar o setting da série, principalmente com a letra em que retrata bem a série e o objectivo da mesma.


Anime vs manga

Os meus dois centimos nisto, eu li a manga que são tipo onze chapters e posso dizer isto, ambos os médias funcionam bem mas são dois mundos difrentes com as mesmas personagens, enquanto que a manga opta por um mais light feel e com um bom bocado de fanservice e tudo a mistura que a série já tinha o anime decide ir pelo caminho de NGE que é mais thought-provoking e mais virado para a introspecção. Ambos valem a pena ver mesmo que seja para escolher o favorito.

Cenas da vida e Giant Mechas

RahXephon é considerado underrtaed por causa da sua conexão com Evangelion que por vezes pode afastar as pessoas mas mesmo assim a série tem crédito por si, são series distintas em termos de temas, mecha desgins e até os inimigos serem diferentes. Se poderem dêem uma chance porque vale a pena.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Kill la Joy: Lucy ( 2014 )


"Life was given to us millions of years ago... what have we done with it?"

Agora que penso nisso a gente não fez nada com a vida.... para alem daqueles descobrimentos todos... que é tudo small potatoes comparado com... well o resto... Dá que pensar não dá? eu sei que não dá logo caguem... 

Mas o que? Kami a fazer review de um filme? será que ele se tornou flexível?.. Eu vejo essas questões a aparecerem assim que vêm um filme num blog em que normalmente só se faz reviews de anime ( ignorando as 3 sitcoms das quais fiz review mas ok ).

Anyway com o anuncio do live action de Ghost in The Shell decidi que de vez em quando eu vou fazer reviews de filmes em que a Scarlett Johansson participa porque... ando aborrecido com anime e apetece-me algo diferente de vez em quando ( reviews de anime ainda vão ser feitas... tenho o próxima já decidido e vou dar uma pista... é um Rip-off de Evangelion.. sort of ). Anyway Lucy foi um dos filmes que mais curiosidade tive de ver em 2014 sendo que nunca aconteceu ou consegui ir ao cinema para o ver pronto mas a pergunta é... É bom como filme? resposta: Sim e Não.. confusos? já explico.

Le Review 

Space... the Final Frontier... Desculpem... Sci-Fi errado. Em 2014 ( I guess ), Lucy de 25 anos ( Scarlett Johanson ) anda em Taipei a fazer algo ( sim, eles explicam mas eu não quero saber ) e ela esta com o namorado dela ( por namorado é tipo um gajo que faz party hard com cara de idiota que honestamente é a ultima pessoa da qual colocaria algum tipo de confiança em cima... e porque ela faz isto... não sei) em que ele lhe pediu para dar uma mala com cenas lá dentro... e acaba por ficar num esquema para levar drogas para o mundo. Mas quando tinha a droga dentro dela, ela leva um enchido de porrada e o Chemical X entra pelo corpo dela e ela torna-se em alguém super inteligente e rápida.

Após isso é o desenvolvimento cerebral dela dos 10% até aos 100% e é aqui que temos tudo a acontecer a pressa, é aqui que o filme parece que lhe cai as bolas e decide fazer tudo depressa que as vezes custa perceber o que se passa. Anyway a Lucy assim que vai aumentando os seus "poderes" ela contacta com o Samuel Norman que é interpretado por  Morgan Freeman, que é um um doutor que fala as pessoas sobre o que o que seria se nós teríamos a capacidade de  usar o nosso cérebro a capacidades superiores sendo que esta estipulado que podemos usar 10% ( algumas pessoas nem isso mas I digress ) em que podemos controlar o nosso corpo, controlar matéria, outras pessoas ( se bem que no inicio ela usa um gajo... de uma maneira que qualquer gaja conseguiria... mas ok )  e por ai adiante. Depois o filme em si é o completo desenvolvimento dos poderes dela até ela chegar aos 100% e pelo percurso de 1 hora é basicamente um "Hey Look how awesome ": The Movie porque não existe forma de se estar investido no que se passa quando o que interessa é saber o que acontece quando ela atinge os 100%.

Acho que o Diretor deste filme quis fazer algo com o filme em que seria o inicio para uma argumentação sobre o assunto... tentar introduzir leigos a esta teoria, não é a melhor forma mas isto pode incentivar a pesquisa sobre o assunto mas lá esta... Lucy como filme é horrível sendo que é impossível estar investido em algo do que se passa quando sabemos que o main character é Deus na terra ( e no fim literalmente fica Deus... porque pelos vistos aos 100% junta-se ao Space-Time Continnium e ainda diz "I am everywhere" ). Considero que Lucy seja algo interessante dentro do tema que introduz e ainda tem umas analogias giras mas lá esta... basicamente o sumo do filme é 20/30 minutos... o que me admira ainda é que o vilão não tem a decência de pensar tipo "Holy shit she can use super powers... we could leave her alone" mas nope tentam mata-la como se eles fossem conseguir alguma coisa contra alguém que sozinha matou mais de 30 dos homens dele... deve ser simbologia que o ser humano não desiste e algo parecido...

Cenas da vida e God Theory

Lucy é daqueles filmes em que tenta ser a teoria de algo... infelizmente é feito com linguagem para atrair o comum do mortal e até pode dar más ideias sobre a teoria logo recomendo fazerem a pesquisa por vocês sobre se algo já foi publicado sobre o assunto. O filme em si não é mau nem o acting da Johansson também não é horrível... infelizmente este é daqueles filmes que poderia ser um Anime que nem se teria de mudar nada e vendia imenso. Anyway recomendo verem se tiverem curiosidade mórbida como eu tinha mas não esperem muito... But Hey it's a theory.... A Brain Theory... thanks for reading.

"Life was given to us a million years ago, now you know what to do with it"

Ah Ok.... o que é que era mesmo para fazer com ela?.... é que não explicaram... ta bom... ok... thanks.... 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Xam'd of Lost Memories


É refrescante ver Xam'd de novo e perceber que nem sempre o género psicológico e acção podem estar juntos sem perderem absolutamente nada. Se bem que o género psicológico aqui seria um termo mal empregue.. hummm AH.. Filosófico é mais correcto considerando que Boem no Xam'd é um anime de procura de si mesmo com um bocado de acção no meio e muito para pensar.


Le Review

Setting - Boem no Xam'd começa numa ilha chamada Sentan, localizada num território neutro ( sendo que existem atritos entre o Norte e o Sul ) em que o nosso personagem principal vive... num dia uma rapariga de cabelos brancos chega a cidade entra no mesmo autocarro que o main character... nisto ela faz o autocarro explodir mas a única coisa que fez foi espalhar sementes de algo chamado Xam'd e nosso main character ( Takehara Akiyuki ) fica com uma dessas sementes dentro do corpo dele e torna-se num Xam'd. A partir de aqui a historia simplesmente começa a andar em marcha e assim começa a historia de um procurar-se a si mesmo.

O procurar a si mesmo nesta historia não só afecta ao personagem principal e o seu Hiruko ( o ser que vive dentro da pessoa que se torna o Xam'd ) como afecta a todos a sua volta, todos de alguma forma precisam de se procurar, saber quem são e o objectivo deles em algo que é maior a eles. Enquanto isso uma guerra entre o Sul e o Norte acontece.. se bem que isto pode-se falar muito sobre Simbologia religiosa sendo que os do Norte fazem parte de um culto e tal e os do Sul são mais Militarizados e por ai mas não vou puxar muito sobre isto.

Infelizmente o anime sofre de algo que realmente faz-me pensar muito que é a falta de uma lore completa e world building... porque este mundo onde eles vivem parece ser interessante e algumas coisas são mencionadas sem darem grandes explicações mesmo assim não fere a historia em questão.

Personagens - Seria complicado falar de todas as personagens numa só review mas vou mais falar de algumas por alto sem ir muito profundamente mas todas as personagens neste anime causam algum impacto na historia ajudam com que a historia em si seja boa.

Takehara Akiyuki - inicialmente é um bocado para o preguiçoso e gosta de viver uma vida calma e relaxada mas tem um grande carisma e grande amizade com os dois amigos de infância o Furuichi e Haru. No momento em que fica com o Hiruko é quando as coisas mudam... ele mudou muito e foi forçado a amadurecer por causa disso... mas tanto ele como o Hiruko dele andam a procura de quem são e isso é o que faz dele uma personagem gira.

Nakiami - A Nakiami é uma personagem estranhamente interessante, ela parece que trata todos os outros seres e principalmente Xam'ds como se fosse os filhos dela... tem um especial amor e carinho por eles. Inicialmente torna-se a mãe do Hiruko do Akiyuki e ajuda-o a perceber o caminho dele. Ela raramente sorri mas nota-se bem a cara de preocupação dela quando vê estes seres a serem mal tratados por outros. 

Quanto ao resto mais vale verem o anime para entenderem, porque se fosse explicar tudo nunca mais saímos de aqui... felizmente há muito a dizer sobre as personagens mas não quero escrever um livro sobre o assunto. Isto é bom porque há sempre algo por onde pegar.

Animação / OST

Sabem que este anime saiu inicialmente para a PS3? pois com isso vem algo em carga.. a Sony Entretainment fez o investimento e que animou foi o estudio Bones que vou ser honesto isto é basicamente qualidade de filme em 26 episódios... basicamente é um bom exemplo do que é um projecto de animação quando tem um budget super grande porque tem uma animação lindíssima.

A Soundtrack é boa, tem impacto, tem boas pieces que valem a pena serem ouvidas fora do anime, a Opening e ending nem são más. Mas tem uma soundtrack boa o suficiente que se insere bem no meio da acção.

Cenas da vida e Joias encantadas

Xam'd of Lost memories é uma série diferente e interessante por si e é daquelas que vale a pena ver considerando que tem uma boa escrita, boa soundtrack e uma animação que não devem ver em outro anime considerando que foi a Sony a investir bem na coisa. Anyway vejam que vale a pena