Nesta review temos o eterno segundo lugar no que se trata em "Mon" series e a razão pela qual que acho que nunca vai ser superior a Pokemon e nem é pela falta de jogos decentes de Digimon que realmente tenham algum replay value... mas é que as séries em si são séries com muita plotline muito "séria" (?) e isso quando quando é dirigido para crianças sempre fica um bocado estranho, não quer dizer que seja mau mas quando tens uma audiência em mente trazer autenticas depressões e casos muito sérios não é uma boa forma de ganhar esse tipo de audiência... é por isso que Digimon vai e sempre será um Eterno Segundo Lugar.
Digimon Tamers foi a última série que grande parte dos fãs considera a ultima decente ou boa ( há pessoas que gostam do Saviors ou Xros ) e existem razões para isso... mas honestamente acho que já não gosto de digimon ou a plot simplesmente deixou de fazer sentido porque sou mais velho... é muita coisa a escalar em cenas que ninguém fica a espera... tens o inicio que é completamente inocente sem grandes temas assustadores mas depois lá para o final escala para algo extremamente com introspecção, depressão e mortes e ter que aceitar a morte como se fosse o "destino" e ainda tentam ter um bocadinho daquela perversão obscura que chega a ponto de ser extremamente out of place... mas vamos dar inicio a coisa.
Le Review
[Aviso: como não consigo forma de explicar isto sem grandes spoilers... aviso já que vai ter spoilers ]
Setting - O setting em todos os Digimons é praticamente o mesmo, numa cidade japonesa em que putos jogam Digimon de alguma forma ( neste meteram cartas para dar publicidade ao Card Game que havia na altura ), existem digimons que estão a sair do Digital World e a entrar no Real World e existe tipo uma organização secreta que detecta e os tenta fazer com que não venham para cá... as coisas mudam de figura, felizmente já existe alguém com um digimon capaz de os matar. Nisto tudo somos introduzidos ao heroi ( se é que lhe posso chamar isso ) Takato, que tem 10 anos e anda na escola. Simplesmente viciado em Digimons... numa cena qualquer que tem a ver com choques eléctricos encontra uma carta azul e passa por um scanner de cartas que ele tem ( por causa do Card game ) e aquilo torna-se num Digivice. Depois de muito Yada yada que realmente só faria sentido se tivesses 10 anos o Takato tinha desenhado um Digimon com todas as propriedades e tal e o Digivice absorve as notas com tudo e cria o Digimon que o Takato tinha desenhado que é o Guilmon... e com isto começa aventura de andar a derrotar digimons que aparecem no mundo real.
Eu sei que esta introdução foi um bocado estranha mas honestamente a série não faz um bom trabalho a introduzir... falou-me alguns detalhes mas vou explicar a série pouco a pouco.. sem ir por grandes detalhes ou spoilers mas se acontecer algum bem... eu avisei.
Start Arc: Esta parte inicial que deve ser uns 10 eps é só mesmo para as pessoas ficarem habituadas ao setting, os digimons evoluem e yada yada coisas e cenas sem grandes preocupações. Nesta season é nos introduzido a um vilão que não é bem vilão.. o Yamazaki sendo que o objectivo dele é prevenir que os digimons venham ao mundo real. Que sendo que é a única pessoa com miolos na série inteira sendo que os nossos queridos heróis estão demasiado ligados a estes pedaços de data.. alias o Yamazaki é mais herói do que os putos mas pronto...
Deva Arc: A Deva arc vem trazer já algum desenvolvimento a historia apesar de ser o mesmo "Big monster comes to the city and we the heroes have to kill it without asking too many questions". O que fez com que eles viessem para o mundo real foi que o nabo do Yamazaki tentou eliminar tudo o que era Digimon que existia na vida real usando um programa chamado Shaggai... e que por causa de algum erro ou bug criou um portal onde digimons conseguissem vir para o mundo real e foi assim que os Devas conseguiram entrar. O objectivo destes Devas é trazer o Culumon, que é um digimon que funciona como pet sendo que é extremamente inocente e cute mas contem a chave da digievolução, e no caminho destruir todos os traidores que se juntam aos seres humanos. Mas também querem matar os seres humanos porque "ai e tal eles nos abandonaram e coisas. No final da Arc Culumon é raptado e levado para o Digital World. Nesta altura há outras personagens como a Katou Juri que tem Leomon como partner ( mencionar isto é importante ) e por um lado é um bocado forçado... eu depois explico quando falar nas personagens.
Digital World Arc: Bem com o Culumon raptado os nossos heróis têm que ir ao Mundo Digital e é aqui que tudo vira Balls out insane... primeiro é facto que se tem um grupo de crianças de 10 anos sozinhas num mundo cheio de criaturas carnívoras e que grande parte delas odeia tudo que seja humano... e os pais aceitam isto de uma forma puramente normal, ficam tristes mas aceitam e ainda dizem coisas como "ah e se isto fosse antigamente ele teria idade suficiente para ir numa aventura". Depois de algumas pequenas aventuras o Impmon ( um digimon completamente ignorado e estúpido porque quis rejeitar o facto que ele tinha inveja dos outros digimons que se davam bem com os humanos ) decide ser leal aos Devas e atingir a sua evolução que faz dele um autentico douchebag. Numa batalha mas a frente ele chega a Matar o Leomon que é aqui onde o antigo escritor de Lain faz as suas subtis maravilhas a série. Ignorando o resto dos acontecimentos, a morte do Leomon faz com a Juri ( explico mais tarde a personagem ) caia numa depressão e isto faz com que o "True Enemy" fique interessada nela e a possui e é assim que é levado o boss final para o Mundo real.
D-Reaper Arc: Bem este é o arc final e onde fica um bocado estranho, em depressão com a morte do Leomon a Juri é possuída pelo virus D-Reaper sendo que o virus gosta imenso desta forma auto-destrutiva que a Juri esta a sofrer. É nesta pequena season que a série virou de algo inocente e muito shounen-ish para algo muito psicológico. Toda esta arc reflecte as personagens principais, levam ao seus passados e verem como eram idiotas antes, sentimentos e coisas estranhas que realmente fazem com que se tenha uma ideia diferente da série. Existe uma pequena parte em que o Takato fala com a Juri e é uma conversa muito estranha e triste até em que ela se mete a dizer coisas que as pessoas são más, egoístas e idiotas mas o Takato não percebe isso porque bem... tem 10 anos.... ele não ia perceber isso. Enquanto isso o D-Reaper anda a comer a cidade aos poucos e vai ganhando mais poder enquanto a Juri andar deprimida... mas depois os heróis salvam o dia e fica tudo feliz.
O problema desta série é mesmo isto, é este pequeno momento psicológico e interessante mas é completamente deitado fora porque o escritor lembrou-se que isto é uma série para putos mas ele fez bem isso
Personagens - Digimon tamers tem das persoangens mais bland possivel... menos a Juri que é mais importante que o resto da cast... mas ya.
Matsuka Takato - O main hero e também um idiota... mas possivelmente o único puto de 10 anos que age como tal. Ele é inocente, tonto, feliz da vida e como se nada o abalasse, tenta sempre ver tudo de uma forma positiva mas também fica triste facilmente... ele tem uma crush com a Juri e nunca lhe disse nada sobre isso porque pronto... crianças não sabem lidar com isso. O seu parceiro o Guilmon praticamente reflecte isso mesmo também é inocente, toto, parece um cachorro que fica feliz com tudo e mais alguma coisa.As Digievoluções dele fazem lembrar muito o Agumon mas pronto nada do outro mundo.
Li Jianliang - É um rapaz um bocado sério, tem pai chinês e mãe japonesa e sendo que ele treina artes marciais faz com que ele seja um bocado mais disciplinado. Mas também tem os seus momentos estranhos sendo que houve um momento em que quase deu uma lambada a irmã... mas isso foi uma má interpretação sendo que ele a quer proteger mas ela nunca o ouve.. mas também pronto é um miudo não se consegue controlar correctamente em situações de grande pressão. O digimon dele é o Terriermon.. que a forma mais fácil de o descrever é... o Terriermon é um Hippie, sempre relaxado e parece que nada o abala e esta sempre a dizer algo que é Momantai que em chinês significa "Calma" ou "relaxa" e ajuda ao Jian relaxar um bocado
Makino Ruki - Ora bem.. a Ruki no inicio é uma personagem que me irrita imenso... porque ela parece que tenta cortar os pulsos com uma colher mergulhada em Mel. Ela é tão one-sided, tem um senso de orgulho grande que as vezes irrita e que magoa todas as pessoas a volta dela. Possivelmente é Daddy Issues sendo que o pai nunca é mencionado e a mãe esta sempre ocupada com trabalho. Renamon é o Digimon da Ruki e também no inicio é tratada como merda sendo que Ruki inicialmente é um bocado obcecada com poder, mas quando tem uma zanga com a Ruki volta tudo ao normal e já entendem o poder da amizade e tal. Renamon tem um comportamento um bocado Samurai-ish e também é tratado como mulher mesmo não tendo gender.
Katou Juri - A única personagem interessante neste molho de bland characters. Mas também só é interessante porque influencia no final. A Juri é o love interest da personagem principal ( Takato ) mas nunca chega a acontecer nada. Mas o que faz dela uma peça importante para o final da série é mesmo o que acontece no Digital World Arc. Ela tem o Leomon como Digimon e criou um laço forte sendo ela o vê como um amigo e um Heroi mas este falece e o problema é que ele diz "Isto deve ser o meu destino" ao dizer isto desperta uns sentimentos adormecidos dela que também quando a mãe biológica morreu disseram exactamente o mesmo e ela está nesta maré de pensamentos negativos e não sei que. o D-Reaper aproveita-se disso para crescer, é interessante visto numa certa perspectiva mas é desperdiçado nesta série.
Animação - É Toei animation..... logo já sabem a animação é tão má que o CGI é melhor no geral.
Cenas da vida e Digievoluções Matrix
Dentro dos meus standards eu não recomendaria a ninguém está série a não ser que sejam fã da série ou que seja alguém novinho e vejam a versão portuguesa do anime que honestamente vai dar ao mesmo. Tem algumas boas insert songs mas é só realmente isso... tem uma boa plot e coisas interessantes mas são desperdiçadas aqui, mas é a vida.