sábado, 14 de março de 2015

The Good and The Bad and where you draw the line

Como estava aborrecido e honestamente não estou a ver nada neste momento, apetece-me introduzir algo que pode servir como assunto de conversa sendo que já tive esta conversa com pessoas e honestamente vai sempre parar ao mesmo sitio.

DISCLAIMER:
Só se trata de uma opinião pessoal, esta completamente aberta para discussões, não me considero especialista de forma nenhuma e se alguém que for a ler isto compreenda melhor sobre literatura, cinema e tudo a volta desses campos me quiser corrigir sobre algum ponto esta no seu completo direito e eu até agradeço. Obrigado


Desde o inicio de tudo o que é entretenimento existe sempre uma barreira no momento de falar sobre isso por causa da qualidade do mesmo.. uns dizem que é bom, outros dizem que é mau e ninguém se consegue realmente decidir, depois claro chega sempre aquele gajo e diz "isso de ser bom e mau é completamente relativo sendo que cada pessoa tem uma percepção diferente sobre o que é bom e sobre o que é mau logo aplica-se em tudo e mais alguma coisa". Apesar desta frase estar correcta nem sempre se aplica em tudo, sim a definição de bom e mau é completamente arbitraria porque depende imenso que se esta a falar mas há que saber onde desenhar a linha e separar as coisas e chegar a uma conclusão.

Quando se trata de entretenimento como se define o que é realmente bom e realmente mau?

Existe uma forma simples de analisar isso sem realmente depender de opinião publica em que depende mesmo da percepção de cada um sobre o que é bom e mau. E termos de seguir uns certos passos para entender se aquele pedaço de entretenimento foi bom ou se foi mau.

1º O Objectivo:

Muita gente tende a esquecer isto quando se discute filmes, animes ou o que seja quando não se entende o objectivo do mesmo, no que pode gerar em discussões em que ninguém se entende e chegam a comparar coisas que nada faz sentido.

Cada série, filme, anime, jogo é sempre feito com um objectivo, seja ele contar uma historia, fazer rir, simplesmente entreter no sentido de se distratarem por um bocado sem pensarem muito. É com isto que alguns géneros são criados como Ecchi, Comedia, Drama, Sci-Fi, Fantasia, etc. Todos eles têm um objectivo e esse objectivo é sempre alcançado assim que a obra sai. Porque se uma pessoa vai ver um um anime Ecchi e vai reclamar de boobs ( algo que eu antes de ter pensado nisto já o fiz e admito ser um bocado retardado por ter feito ) bem sai-se um bocado mal MAS, aqui é onde se desenha a linha e vou explicar algo que honestamente os fãs anime não entendem.

Quando querem que o vosso tipo de historia, se queira levar a sério têm de ter em atenção ao que metem a volta, vou usar High School of the Dead como exemplo... porque muita gente acha que a historia é para se levar a sério quando que objectivamente falando aquilo é nada mais e nada menos do que um fanservice with zombies as an excuse. O que HSOD faz é basicamente tentar transmitir uma historia de sobrevivência ( como qualquer zombie story o faz.... que já chateia o conceito ) mas por causa do character design completamente absurdo ( em que todas elas têm grande knockers for some reason ) e também o mau uso de personalidades HSOD torna-se algo mais como brainless fanservice anime do que propriamente uma série com uma historia assim minimamente apresentável... mas isto é mau? não é, porque cumpriu com o objectivo que queria... o autor pode dizer o que bem lhe apetecer em entrevistas mas se um trabalho é apresentado de uma maneira esta a ser PARA esse mesmo objectivo. O que é mau de facto, é as pessoas não compreenderem esse mesmo objectivo e pensarem que é realmente algo completamente diferente enquanto na realidade não representa isso porque se aceitarem o objectivo pelo qual a serie foi feita mais fácil de ser serem entretidos ainda vai ser... um exemplo disto é Kill la Kill, se tentarem levar Kill la Kill a sério e irem reclamar de alguns detalhes não vão conseguir ver Kill la Kill como deve ser, agora se simplesmente virem aquilo como full over the top "não nos levem a sério sff" fun já ficam com um olhar completamente sobre a série porque entendem o objectivo da mesma. Eu falei em 2 que usam ecchi para vender mesmo por causa que é possivelmente o tema mais discutido a grande parte das vezes. Agora comprindo o seu objectivo faz dele bom ou mau? well let's find out.


2º Execução
Tendo o objectivo em mente, agora temos de pensar na sua execução... porque não interessa o quão bom o teu conceito seja, se tens uma horrível execução nada vai funcionar do que queres mesmo que seja o melhor conceito existente a face da terra!.

Ora bem o que é que se entende por execução... se pensarem em escrita, pensaram muito bem. Mesmo para um ecchi ou até qualquer género, é na escrita que se nota a diferença entre mau e bom. Se a tua escrita é confusa, previsível, dialogo horrível é normal que ninguém vai ver ou querer saber da tua série. Mas se pensarem minimamente  conseguem reparar o que faz uma boa série de uma má série, tem uma historia que é estabelecida, personagens estabelecidos ( sim é mais importante isto do que propriamente likeable characters ), em que a historia tenha um principio, meio e fim ( ou um meio interessante se for um Shonen ) e claro um dialogo que da para acreditar e não ser demasiado aborrecido ou too much. Tudo com meio termo é capaz de chegar a um sitio.

Quanto a historia ser confusa, podem e muito bem pergunta "e no caso de animes psicológicos/filosóficos ou daquelas séries com uma historia mais complexa? " e eis ao que eu respondo. Mesmo esses têm de saber estabelecer a historia e personagens, a parte confusa vem se tu estiveste atento ao dialogo e ao que se passou ou não. Grande parte dos 2deep4u animes só ficam classificados como confusos quando as pessoas não estão atentos a detalhes que basicamente contam o que realmente se passou, não é que esteja a chamar ninguém de burro mas tem de estar mais atentos em certos tipos de animes e se for bem executado nem vai ser preciso andar a pensar muito.

A execução basicamente existe para dar sentido a historia que quer ser contada, mesmo até em séries mais focadas em fanservice a execução existe, para se mostrar do melhor da melhor e mais original forma possivel porque se não vão ter aquele sentimento de "eu já vi isto antes logo não me puxa" e é normal que tenha.

Agora é neste ponto que pode-se falar bem de misturar estilos... há animes como HighSchool of DxD que tenta ter uma historia que quer ser levada a sério com uma dose de ecchi e se for a seguir a grande parte da fanbase o anime realmente só atrai os mais fãs de ecchi do que propriamente a historia, pelo que me contaram ( não confirmei logo vou cego aqui ) a sua source material parece estar num contexto completamente diferente daquilo que o anime deu, em que tem um tom mais normal e que a historia em si pode ser mais credível como uma boa historia do que propriamente algo só baseado em Fanservice como o anime foi... pode conter as mesmas cenas mas da forma como foi executada pode mudar muita coisa.

Um exemplo lindo de como uma mistura de Objectivo com Execução pode mudar a direcção de uma certa historia é Rahxephon, porque? Porque a manga é completamente diferente do anime, a manga é mais light hearted com uma mistura de Harem e mechas com uma pequena dose de simbolismo ( evangelion-ish). O anime é completamente o oposto, largou tudo o que era Harem e fanservice e focou-se em trazer a mesma historia, contada de forma diferente com um tom mais negro, simbólico e mais sério que tornou a série completamente diferente da manga... Um pode ser pior que o outro mas depende da pessoa que assim o escolher, mesmo existe uma diferença entre ambos e objectivamente o anime está com uma melhor execução da ideia do que propriamente a manga.


Bem tenho a certeza que mais pode ser adicionado e prefiro que sejam as pessoas a fazer isso. Mesmo assim se forem a discutir isto lembrem-se que têm de ir de uma forma mais objectiva, porque a parte subjectiva é sempre limitada para ser discutido porque todos nós sabemos que "cada um tem os seus gostos e os mesmos não se discutem" o que em si representa a melhor forma de se poder limitar a pessoa porque a mesma não falar sobre o que gosta.. e no momento em que fazes isso podes simplesmente não estar a partilhar nada e mais vale estares calado, sim disse isto mesmo. Logo tentem manter-se objectivos nas opiniões e perceber o porque de algo ser bom e ser mau e como é que existe uma diferença entre ambos e que mesmo que seja subjectivo há sempre limites para o mesmo. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Black Mirror


Hey! Querem uma série totalmente fixe que é uma pena que seja pequena mas que a mesma inclua os perigos dos avanços tecnológicos e como se pode fazer um twisted world por causa de Social Media, Reality Shows, Deus Ex-Ish stuff e entre outras coisas?

Claro que queres e isso chama-se Black Mirror!

Le Review

Black Mirror é uma série com 6 episódios em que todos eles são separados, cada um fala de um tema diferente e demonstra um mundo diferente em que o vilão aqui são as pessoas e possivelmente tecnologias avançadas. Um dos eps basicamente leva-nos a um mundo onde uma maquina é criada que possibilita a visualização de memorias instantaneamente atravês de um comando e podem ver as mesmas como se fossem reais, sendo que é gravado directamente do olho. E dessa forma o personagem principal desse ep conseguiu descobrir muita coisa sobre os "amigos" e mulher. Este é só um dos exemplos da série mas alguns dos episódios podem soar assustadores não porque tentam fazer para que seja isso mas como muitas das situações que acontecem.. podem acontecer de verdade... existem pelo menos 2 episódios aqui que é algo que poderia ocorrer nos dias de hoje e é por isso que assusta.

Quanto ao resto acho que a série tem uma personalidade por si, adapta-se a qualquer dos medos da pessoa e é uma série que em cada episódio pode gerar uma discussão entre amigos sobre o que viram.

Cenas da Vida e Vote Waldo

Black Mirror é possivelmente das melhores mini-séries britânicas ( sim IT'S BLOODY BRITISH YOU TWAT! ) de Sci-Fi que vi.... apesar de não ter visto umas, mas eu gosto deste tipo de Sci-Fi porque é mais perto da realidade do que propriamente Fiction e isso pode ser assustador dependendo de pessoa para pessoa. Well depois disto volto ao regular Animus logo não se preocupem.... 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Requiem For a Dream


Hey querem um filme que poderia ser a melhor campanha anti-drogas de sempre? possivelmente um dos filmes mais chocantes em termos de tema de drogas que possivelmente eu vi em toda a minha vida e de longe mantém-se como o filme mais deprimente que já vi na minha vida e se vocês são muito emocionais eu não recomendo a ver este filme porque pode ser muito forte ( e não estou no gozo ) mas como eu sou um Cold Hearted bastard é na boa vejo este filme com um sorriso na cara.

Le Review

A historia deste filme foca-se em duas personagens completamente diferentes Harry Goldfarb ( Jared Leto ) e Sara Goldfarb ( Ellen Burstyn ) em que os dois pelos vistos nunca se deram lá muito bem porque a primeira cena já é estranha em si.

Anyway estas duas personagens são importantes porque vão retratar diferentes lados do mundo das drogas e como é que ninguém esta realmente a salvo do vicio das drogas. Em que a historia da Sara conta como é que o vicio em si funciona em Drogas obtidas de forma legal ( Diet Pills ) e a historia do Harry mostra o outro lado que é a tentar fazer dinheiro  a vender droga Ilegal ( Cocaína ). Apesar de ambos serem completamente diferentes em historia vão dar ao mesmo caminho sendo que usam e abusam, começam a ver ilusões, sofrem do corpo ( principalmente o Harry que tem uma cena mesmo heartbroken por causa disso ) e como se não basta-se eles sofrerem fazem sofrer outros a volta deles. E demonstram isto de uma forma com impacto e diferente e a tocar uma belíssima musica quase o tempo todo com o nome do titulo "Requiem For a Dream".

Coisas da vida e Brocas das fortes

Requiem for a Dream é um filme muito bom para o campo para daqueles filmes com uma faceta mais deprimente mas não se preocupem que os filmes deprimentes acabam por aqui, pensei começar a primavera de uma melhor forma era com filmes destes mas sim voltarei a animes com outra cena deprimete! que bom certo?. Anyway Untill see you guys later 

The Road ( 2009 )


Hey querem um filme que se passa depois de um Apocalipse em que não tenha de forçar aliens, zombies, virose, doenças ou o que raio seja para se ter um bom filme? Se sim chegaram ao sitio certo porque isto é... The Road ( ou em portugues a estrada... mas se fosse realmente em Português este filme era cheio de Plot Holes ).

Le Review

Sem tendo noções temporais, este filme passa-se na America depois de ter sido devastada por algo que não é explicado, emque um homem e um rapaz têm de sobreviver e chegar aonde estar o mar e também onde esta mais quente.

É uma historia trágica sem realmente meter nomes ou dar a conhecer personagens. Sabemos que não são família em que eles têm de sobreviver da melhor forma possivel mesmo que tenham de matar outras pessoas para o fazerem e realmente o fazem, o filho tem que andar sempre a perguntar "Are we the good guys?" mas realmente é impossível ser bom ou mau quanto tens a tua vida na corda bamba o filme todo.

O Ponto especial do filme é a experiência do que é mesmo um mundo completamente destruído, sem cidades, sem agua, comida é escassa e sim o filme é extremamente cinzento e sem muita cor mesmo para ambientar o sofrimento que é. Existe muito para se pensar durante o filme.. coisas como "será que eu faria isto?"  porque é nos apresentado um filme que tem uma possibilidade de decisões e também como nós mudamos por completo quando nos tiram a cor e a vida ao mundo. É de facto uma experiência a que honestamente é boa para este tipo de setting.

Cenas da Vida e Survival

The Road é um filme impressionante pelo quão deprimente consegue ser mas ao mesmo tempo é um filme de exemplo de força do ser humano. Este filme é complicado coloca-lo em palavras sendo que é mais uma experiência visual do que propriamente um daqueles filmes com grandes dialogos e por ai. E como sempre eu posso dar-vos ainda mais para quem gostar de ler pode ler a obra no qual este filme foi inspirado chamado "The Road" por Cormac Mcarthy. Mas bem espero que tenham uma boa Semana e até a proxima review. 

quinta-feira, 5 de março de 2015

The Talented Mr.Ripley


Há muito que não escrevia uma review e para quem me conhece ver este filme na lista de ser reviewed deve ser outra surpresa considerando que eu sou um all action loving maniac. Anyway, The Talented Mr.Ripley é um filme estranho considerando que na primeira parte do filme parece dar a entender uma coisa e depois vai vira algo completamente do nada sem razão nenhuma aparente e acaba de uma maneira que honestamente fiquei mais tempo a pensar o que raios aconteceu.

The Review

Este filme começa numa pequena festa em que conhecemos Tom ( Matt Damon ) que pelos vistos sabe tocar piano muito bem e sair mentir claro. Ao saber mentir bem o Pai de um suposto amigo dele, Dickie Greenleaf ( Jude Law ), pede um favor ao Tom que é trazer o filho dele de volta da Itália para o estados unidos for some reason.

E a partir de aqui o filme começa mas a cena mais estranha é esta, o filme em si começa numa cena em que parece como se duas pessoas se conhecem e ficam amigas e sendo o Dickie um Free-Spirit que aceita amizades de qualquer idiota que lhe aparece a frente. Parece um filme totalmente normal de amizade entre dois rapazes e a noiva de um que poderia surgir em quase 10 tipos de filmes distintos em que um deles seria uma historia de homosexuais reprimidos sendo que tanto o Dickie e o Tom têm momentos... como o Dickie estar a tomar banho e o Tom ao lado.... enquanto jogam xadrez... hummmm. MAS NOPE de repente vira um psychopath killer movie sem razão aparente... é que nem vale a pena ficar "Oh não vou dar spoilers" porque realmente só por causa de uma personagem morre a outra fica um serial killer que mata tudo o que lhe aparece a frente e o que lhe convém... a pior cena disto tudo é que este segundo acto do filme sentiu-se que foi apressado para ver se lançavam o filme... porque basicamente saiu do nada, veio acelerar o pace do filme que parecia lento e agradável. Talvez era para dar um abanão ao filme para ver se animava mas nem precisava muito... havia outros tipos de filmes que isto poderia ter sido mas decidiram ir com um filme de um psicopata que acorda depois... de ter sido rejeitado por um gajo?.... é uma das teorias do filme mas hey!... It's just a Theory....


Cenas da vida e Barcos

Este é um filme que entretém, não é realmente algo de extraordinário mas sinto que o filme tinha potencial para ser muita coisa e decidiu ir por algo que realmente não foi a melhor escolha ou a escolha mais gira mas que se vai fazer. Se quiserem ver o filme recomendo vivamente para um sábado a tarde em que não têm nada para fazer e porque num sabado a tarde? porque o domingo é sempre reservado para melhores filmes como Birdemic e The Room. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

All you need is Kill


Bem, sendo que arranjei uma forma de ler mangas sem realmente me cansar decidi que possivelmente vou-me ficar a fazer review de mangas pequenas e para começar fui para uma Micro-manga ( 17 chapters ) que foi adaptado numa Light Novel com o mesmo nome em que a Arte esta nas mãos da mesma pessoa que tratou da arte para Death Note e vou ter de ser honesto... esta manga para a duração que tem é muito boa.


Le Review

Setting 
A historia é contada da perspectiva de  Kiriya Kenji em que ele é um novo Recruta para o United Defense Force para lutar contra uma raça de aliens chamados Mimics que querem destruir a raça humana por alguma razão... mas aqui esta uma coisa... esta guerra toda só serve de desculpa e de side story para o que realmente acontece. O que realmente acontece é que Kiriya Kenji morre na totalidade, isto é, cada vez que morre o mundo dele é reiniciado num certo ponto que neste caso é quando acorda na cama dele umas horas antes de irem para o campo de batalha. O que faz de diferente é que ele se lembra de tudo o que aconteceu durante a vida anterior dele e assim continua até encontrar uma forma de poder sair deste loop infinito. Nisto também conhecemos outra personagem com esse poder chamada Rita Vrataski que também tem o seu Loop. Eles os dois reconhecem isso e tentam trabalhar juntos para poder salvar a humanidade dos Mimics.

Sendo a série curta focam-se realmente nas coisas mais importantes e tudo como é contado é sempre o mais directo e resumido possivel e nunca se sente como apressado mas sim como concreto e ter a certeza que algo acontece e que todos os chapters tiveram o seu impacto.

Personagens

É aqui que a manga peca mas realmente não tem muito por onde se pegar realmente. Em termos de personagens só o Kenji e a Rita é que realmente interessam sendo que são eles as personagens principais da série e honestamente explicar as personagens seria basicamente a quebrar algo que normalmente tento fazer em todas as reviews.. que seria spoilers. Mesmo assim posso dizer coisas basicas. O Kenji é basicamente um rapaz normal e amigável.. até descobrir o "poder" dele em que se torna cada vez mais frio mas mesmo assim mantém a humanidade dele. A Rita é basicamente o mesmo se bem que temos uma backstory para ela, em que os pais dela morrem para o Mimics e ela quer mata-los a todos porque... sim... até tem um momento como o Eren de Attack on Titan com uma melhor art do que AoT pode ter feito.

Cenas da vida e Infinite Loops

All you need is Kill, é uma boa manga para ler em 2 horas ou num tempo livre sendo que 17 chapters lê-se relativamente bem. E para uma curiosidade.. existe um filme baseado na Light Novel / manga chamada the Edge of Tomorrow que basicamente é esta historia com o Tom Cruise e Emily Blunt. Eu ainda tenho de ver o filme e talvez faça uma review para aqui 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Panzer Dragoon Saga


Panzer Dragoon Saga ou Azel, Panzer Dragoon RPG ( Japanese Name )  é o meu jogo favorito de todos os tempos e se olharem para o jogo não vão repara o que tem de especial. Bem para um Backstory antes de eu fazer review do jogo, a minha historia com Panzer Dragoon Saga é por causa de um verão em que andei doido para arranjar uma Game Gear... na altura em que desistimos da ideia este jogo apareceu e eu pensei "Ah já que joguei o primeiro e o Zwei o que poderia correr mal" que honestamente foi das melhores compras que fiz sendo que este jogo transborda de uma lindissima arte, um gameplay que nunca tinha visto em RPGs e honestamente não há nada mais awesome do que montar um dragão e andar a matar cenas. E assim apresento o meu jogo favorito...

Le Review

Setting - Sem data especifica, numa Excavation site para o The Empire ( que em RPG tropes é tipicamente evil ) temos a nossa personagem principal Edge que esta como um Segurança. De repente dentro da excavation site aparece uns bichos dos tempos antigos que matam algumas das pessoas de lá e um desses bichos parte uma parede que mostra uma rapariga muito estranha. No seguimento disso aparece uma nave de outra facção que é liderada pelo Crayman chamado Black Army ou Crayman's Army que pegam na rapariga e bazam. No meio de tanta cena o Braço Direito do Crayman ( sempre pensei que ele fosse isso ) mata o Edge... ah sim ele morre no inicio.. não por muito tempo.. sendo que é visitado pelo Divine Visitor e revive outra vez por uma causa. Depois iniciamos a jogar por um bocado até conhecermos o dragão que ele protege o Edge e o escolhe para ser ele a pessoa que o pode montar.... é algo que acontece em todos os Panzer Dragoons em que o Dragão é que escolhe quem o pode montar.

A cena da historia em Panzer Dragoon Games no geral é que é daquelas historias em que nada é explicado nem estabelecido na totalidade, basicamente há muita coisa dita e feita mas ninguém diz tudo na totalidade logo deixando com que as pessoas façam teorias e tentem puxar pela cabeça por algumas coisas na historia, mesmo assim motivações das personagens são fáceis de entender sendo que as motivações não são nada de especial e tudo o que gira a volta da historia gira a volta da vontade do dragão, porque todos os jogos parecem uma jornada que tem um propósito e no Saga não muda, basicamente existe a jornada com um propósito mas diferente dos anteriores, há uma historia com mais conteúdo para acompanhar. 


Gameplay



Provavelmente dos raros JRPGs na sua epoca a introduzir real time fighting... até lá era muito estratégico, turn based ou alguns Action RPGs. Mas o combate em panzer Dragoon era basicamente ATB bars e juntamente com real time action.

Tentar explicar isto em texto vai ser lixado mas, basicamente há 4 lados e nesses 4 lados podes voar sobre isso... em tanto em Boss fights como em normals andar a passear de lado a lado ajuda para procurar a fraqueza, e tem indicadores de onde o ataque do adversário pode ser ou não mais perigoso fazendo com que tenhas a estratégia de não te meteres lá  ( Basicamente os indicadores vai de vermelho a Verde em que vermelho é mais perigoso, transparente é neutro e Verde é safe ). Quanto ao resto do gameplay é basicamente moviment em que tens o mundo por onde explorar... bem não tanto. Eu muito reclamei sobre Final Fantasy XIII mas muitas partes do Panzer Dragoon Saga as vezes sente-se como um Hallway mas felizmente os hallways de PDS têm sempre algo para explorar... e muitas mazes para explorar. Depois há o gameplay para andar normalmente sem o dragon que honestamente é tão raro de ser usado que nem te preocupas com isso. 

Em termos de combate há algo que é introduzido quase no final do primeiro CD em que o teu dragon pode mudar de forma, tem 4 formas e as mesmas podem ser misturadas mas basicamente segue este esquema:
           Defense
Attack             Magic


            Agility

Em que basicamente podes variar entre as formas mas basicamente podes meter 2 em max e o resto vai com a 0. Tem a sua estratégia mas depende de como querem jogar, se bem que podem escolher entre Attack + Agility em que os lasers dão muito dano e o Agility faz-te rapido em que podes trocar dos lados rapidamente e ganhas um bocado de haste effect. De resto nunca lhe consegui pegar a sério sendo que spells não valem muito a pena ( explicado mais tarde ) e a parte da defesa é completamente inutil quando se tem Vengance orbs ou Shield spell/shards. 

Outro elemento ( que FFXIII também levou ) foi dar rating s depois das battles em que cada uma dá mais XP e Dynes ( aka gold ) mas há algo diferente aqui que não se aplica em outros jogos. Sendo que Panzer Dragoon Saga é um RPG originado de um Arcade game, no final do jogo têm um scoreboard que por um lado ajuda na replayability do jogo para tentarem fazer melhor e até descobrirem os mobs secretos... se bem me lembro havia algo diferente se tivessem o jogo a 100% mas não me lembro e só fiz isso uma vez.. porque é preciso andar a procurar todos os secret mobs e ganhar todas as batalhas em Excellent o que é complicado e precisa de um bocado de estratégia. 

Agora vou ter que ser o mau da fita neste momento... se perceberem de RPG este jogo torna-se ridiculamente fácil... fácil de tal ponto que passam muito bem o jogo sem se preocuparem muito mas uma cena.... se estiverem distraídos este jogo castiga e bem mas basicamente conseguem passar este jogo bem e só entre 1 ou 2 bosses é que são desafiantes de resto é basicamente "Find the weak spot and rape it with your gun or lasers". Falando em Gun e lasers.. um dos problemas deste jogo é que as spells deste jogo são desnecessárias... e principalmente um dos melhores ataques do jogo que é o Berserker Rage que se aprende do Atolm Dragon que é um dos spells mais fixes do jogo... basicamente é treta porque o maximo que vais dar é 25 damage e aquilo faz 100 hits logo 2500 damage no final que é absolutamente nada, logo a tua pistola e lasers normais do dragão é basicamente a arma mais forte que têm... o que é normal sendo que são os key gameplay points dos rail shooters.

World Design and Sound track 



Se há algo que é realmente um standout em termos deste jogo é mesmo o seu game design, tudo a volta, cenários, casas templos e naves é tudo feito de uma forma completamente diferente do que estariam habituados mas tem muito brancos e pretos e sem contar que tem mais design redondos a dar a entender que tudo era de uma civilização antiga do que propriamente uma moderna, e o jogo todo sente-se mesmo como se estivessem numas ruinas de algo antigo e se fosse um feito num engine moderno iria ser completamente lindo de se ver e algo bem diferente que só apreciaria num indie game e infelizmente este tipo de designs não é bem adorado pelas masses por ser algo muito artsy. 

A soundtrack é outra coisa que foi feito de forma diferente, em vez de ter musica orquestrada, Panzer Dragoon Saga decide ir por um caminho mais... diferente.. nem eu sei explicar bem que tipo de musica que é... alguém que saiba de musica pode explicar bem o que é. Mas é diferente, em vez de ser agressiva consegue dar esse sentimento de agressividade e urgência mas sem puxar muito por sons altos como guitarras eléctricas e por ai. Basicamente é bonito de outra forma e saber apreciar musica que outra vez... hoje em dia sairia de um Indie game. Coisa bonita que se aplica bem desde jogo é que é um dos JRPGs com mais musicas para batalhas e boss battles mesmo porque a sua origem foi um Rail Shooter em que também tem muita varias musicas para bosses e ainda reciclaram uma das melhores boss fights que foi o Guardian do Panzer Dragoon 2 tanto como a musica que é lindissima como a boss fight que ficou bem adaptada. 

Visto desta maneira possivelmente o PDS era um Indie game antes do termo sequer existir...


Cenas da Vida e Dragõesinhos 

Falar deste jogo e volta-lo a jogar para esta review realmente me meteu memorias que só as vivi durante a minha primeira playthrough e ter sentido o orgulho de ter jogado este jogo faz-me sentir bem, se não falei muito de historia e personagens durante a review é mesmo para não dar muito sobre o jogo e quero que todos o experimentem e que o conheçam... dá jeito que joguem os anteriores para perceberem de onde Panzer Dragoon veio para se tornar no que é agora. Bem por agora esta vai ser das poucas game reviews que vou fazendo de vez em quando... talvez toque em outro jogo que me marcou a minha juventude.